segunda-feira, 7 de julho de 2014

5º Dia - Pedrógão Grande - Ponte de Sor (4ª Etapa) 2ª Parte

(2ª PARTE)

Metemo-nos ao caminho  e o próximo destino (paragem) seria no Carvalhal. Carvalhal de Abrantes!
O Rui foi na frente na sua lambreta pois tinha um petisco preparado para nós no seu café.
Nesta zona estávamos a circular pela EN2 (traçado antigo) garantidamente pois encontrámos bastantes marcos, mas a partir do Carvalhal e ao seguirmos em direção a Abrantes não encontrámos mais nenhum. Das tuas, três, ou retiraram os marcos ou a antiga estrada passava por outro lado nomeadamente em direção ao Sardoal. Como não conseguimos saber ao certo optámos pela estrada que nos pareceu ser mais do mesmo.
Depois de andarmos um pouco perdidos em busca do café (parece mentira com 3 GPS nas mãos), pois ainda era um pouco desviado da EN2, lá demos com o "Aventureiros Café - Matraquilhos".
Belas mesas de matraquilhos que lá haviam e que grandes torneios lá se fazem. Não chegámos a falar muito nisso, mas creio que o Rui está ligado à Federação Portuguesa de Matraquilhos e é proprietário de várias mesas espalhadas por vários cafés naquela zona.
Ao chegar ao Aventureiros deparámo-nos com uma mesa com tudo aquilo que um ciclista não deve comer hehehe.... chouriça, paio, queijo, mais queijo, mais chouriça, mais paio e etc...
Tudo caseiro e do melhor. Ainda sobrou, tal era a repasto....




Ficámos um pouco mais tempo do que aquilo que tinhamos previsto, pois o local era bastante agradável com uma vista aberta sobre a serra que haviamos passado e a companhia ainda melhor. Ainda houve tempo para o Rui nos entregar uns brindes oferecidos pela Junta de Freguesia do Carvalhal - Abrantes (como o que se vê na foto, e outros que não estão na foto) e também para tirar umas fotos para mais tarde recordar.
Deixamos uma agradecimento ao presidente da junta sr. Luis Vermelho e ao Rui Vieira obviamente, que tão bem representou a sua freguesia.




Decidimos na hora que passariamos pela junta de freguesia para agradecer as lembranças, mas ainda estava encerrada para período de almoço e nós não podiamos esperar.
De qualquer forma houve tempo para a foto da praxe.
Ali bem pertinho o Jerónimo repara numa situação estranha. Uma casa, relativamente nova com um VG no seu topo.
Já tinhamos visto VGs no cimo de moinhos ou até de casas mas em ruinas. Nunca tinhamos visto um em cima de uma casa relativamente nova. Para não variar.... foto!




Partimos então novamente rumo a Sul. Mesmo na saída do Carvalhal existe uma cache relativamente nova. Tinha apenas 3 founds quando lá fomos.
O Rui (CoelhosTeam) acompanhou-nos até lá, encontrámos a cache rapidamente de boa saude e da mesma forma a deixámos. Reforço isto porque fui ler os logs da cache agora mesmo e pelos vistos a mesma levou um mau tratamento depois da nossa visita. Garantidamente a cache ficou bem acondicionada e no mesmo estado (bom) em que a encontrámos.
A cache em causa é a "Carvalhal - Nicho de Nossa Senhora da Boa Viagem - GC55PDV".
Recolocada a cache no seu sitio era a hora da despedida do Rui. Ele ficaria pela sua terra e nós voltariamos à EN2 rumo a casa.
Um muitíssimo obrigado ao Rui Vieira (CoelhosTeam) pelo excelente bocado que passámos com ele. Grande abraço!
Seguimos direção Abrantes. Aparecia no mapa do GPS uma cache bem perto da estrada. A "O que é isto afinal? - GC2QWN2". Batemos aquilo tudo e por incrível que pareça não a encontrámos.

Chegámos a Abrantes onde ainda andámos um bom bocado em contra-mão. Ali, aquela que nós pensamos ter sido outrora a EN2 só tem um sentido e por azar logo o contrário ao que nós pretendiamos. Lá teve que ser!
Depois de dois ou três desvios da EN2 para fazer uma caches chegámos à segunda barreira psicológica do dia. A primeira tinha sido o Centro de Portugal em Vila de Rei, a segunda, o Rio Tejo! A partir daí estávamos a SUL.
Fomos logo tentar a cache da Rotunda em Rossio ao Sul do Tejo e encontrámos. Depois fomos à do Largo da Igreja e aqui  a coisa complicou-se.
A cache apareceu ao fim de algum tempo pois haviam demasiados "muggles", mas o problema não foi esse. Foi o cheirinho que vinha do estabelecimento comercial mesmo ali ao lado. Lá tivemos que fazer um enorme sacrifício....





Chegámos a Ponte de Sor. Destino: Bombeiros Voluntários.
Apresentámo-nos e o bombeiro chefe de serviço levou-me a conhecer os nossos aposentos. o Jerónimo e o Luis ficaram junto às bikes.
"Um aparte: acabei de apagar cerca de 20 linhas de texto que narravam toda a situação em Ponte de Sor. Optei por não publicar pois o bom nome da instituição não merece aquilo que estava escrito. Era tudo verdade, mas não merece."

Acabámos por ir procurar uma residencial e encontrámos. 40€ por um quarto com 3 camas individuais e WC privado.

Conclusão que tirei daqui:
 "Quando enviares um email a pedir ajuda e se não te responderem no máximo em 48h esquece essa ajuda. Não vale a pena voltares a enviar a segunda e a terceira vez, não vale a pena telefonar 2 ou 3 vezes, não vale a pena escreveres para as juntas de freguesia que intercedem por ti e conseguem que aceitem a tua pernoita se depois chegas lá e as condições que te oferecem são ZERO.... repito ZERO! " 
Como tinhamos o evento marcado para o bar dos bombeiros, lá regressámos à zona e ainda trocámos 2 dedos de conversa com dois geoachers locais que nos brindaram com a sua presença.
A vós o nosso muito obrigado por nos mostrarem que afinal em Ponte de Sor as pessoas sabem receber os de fora... e receber bem.
Um dos nossos patrocinadores também esteve presente neste evento como em todos os outros.
Antes do evento ainda andamos a fazer umas cachezitas.
Recolher à residencial e... xixi cama.



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