sábado, 5 de julho de 2014

4º Dia - Santa Comba - Pedrógão Grande (2ª parte da 3ª etapa)

Já com o almocinho papado tinhamos duas caches para fazer ali na zona.
Qualquer uma delas pior que a outra.
Uma, a do parque eólico já contávamos com o que nos esperava pois parque eólico é sinónimo de topo da serra. A outra, a Lusitani do Pinhal Interior Norte.
Esta algo desviada da EN2 mas uma vez que faz parte da badges era obrigatória. Tudo queimado, incluindo o saco plástico que envolvia a cache. Essa por sua vez não estava afetada pelo fogo mas estava completamente encharcada por dentro. Tentámos secar um pouco mas não havia tempo a perder. Regressar novamente à EN2 é que foi a cargo dos trabalhos. Se para lá foi sempre a descer e bem, para cá seria sempre a subir... e bem.

Como era quinta-feira, eu tinha dado um entrevista para a TSF para o programa do jornalista José Carlos Barreto, TSF Bikes que normalmente passa às quintas pelas 16h.
O Jerónimo ia a ouvir a TSF no auricular do seu smartphone quando me diz: "Está a começar o TSF Bikes!" Era 14h30, uma hora um pouco cedo para o programa que oiço habitualmente.
Ligo o auricular ao meu telefone e sintonizo  a TSF. Estava mesmo.... e que surpresa, a minha voz até nem é assim tão má hehe...
Fica o link do podcast do TSF Bikes de quinta-feira dia 26 de Junho de 2014 -AQUI-

Um pouco mais à frente, chegámos a um local que apesar de já cá ter passado nos tempos das concentrações de motos de Góis, mete-nos sempre um sorriso no rosto pela invulgaridade do nome.
Será motivo para dizer: "Tira as mãos daí pah....." :D :D



Tirámos uma fotos não só a esta placa mas também a outra que dizia "Recta da Picha" e até a outra que dizia "Associação de Melhoramentos da Picha"... ela há cada coisa..!
Como se não bastasse, logo a seguir encontramos outra terrinha com um nome caricato: Venda da Gaita! lololol......




Como não havia tempo a perder, após tirarmos as fotos metemo-nos a caminho novamente. Tinhamos que chegar a Pedrógão Grande o quanto antes. Não é que fosse tarde pois não o era mas queriamo-nos despachar para ainda fazer umas cachezitas na zona depois do banho tomado.
Antes de irmos para o quartel do Bombeiros Voluntário de Pedrógão Grande viamos no GPS que havia uma cache quase de caminho já dentro da localidade. Era a cache da "Igreja Matriz de Pedrógão Grande - GC3076E".


Dirigimo-nos então para os Bombeiros Voluntários, pois era onde iriamos pernoitar.
Fomos recebidos pelo cmdt dos BVs e depois das apresentações feitas e da entrega das nossas lembraças um bombeiro chefe levou-nos a conhecer as instalações mais propriamente aquelas que nos iriam fazer falta, tais como, balneário, WC, quartos, restaurante e até onde guardariamos as bikes.
Banhos tomados,  o CT1CQK quis ficar  a ver um pouco do jogo de futebol da nossa seleção. Eu e o Jerónimo optámos por ir... para não variar, às caches!
Saimos do quartel e reparámos que a cache mais próxima era a 1,2km. Ir a pé ficava um pouco longe, logo resolvemos ir de bike. Quem já tinha pedalado tanto não seriam 3 ou 4 km que nos iriam afectar.
Não foram nem 3 nem 4, foram "só" 16 km. Quando demos por nós estavamos já junto ao Zêzere. Para quem não sabe a ponte do IC8 que passa o Zêzere abaixo da barragem do Cabril era até ha pouco tempo a ponte mais alta da Europa, ou seja, não havia nenhuma cujo pé direito fosse tão alto.
Fomos andando e quando demos por nós e depois de termos feito a primeira cache estavamos em cima da ponte Filipina lá bem em baixo junto à água.
Escusado será dizer que  quem desceu teve que subir e tivemos mesmo que subir aquilo tudo. Fomos fazendo as caches dos Trilhos do Zêzere mas não nos livrámos dum "empeno" daqueles e já depois do banho e em calça de ganga e sapatilha. Nesta altura o CT1CQK  desistiu do jogo e já estava connosco. Cachar era mais interessante que aquela desgraça de jogo da seleção.




Aproximava-se a hora do jantar e o Celestino, com o nome de guerra do geocaching "-ASU" telefonava a dizer que tinha chegado. Jantámos os 4 no restaurante dos BVs e ficámos logo para o evento pois era lá que se iria realizar. Realizou-se e não apareceu mais ninguém.
O Celestino é um amigo de longa data. O seu nick, tal como o meu é proveniente do seu indicativo de radioamador CT1ASU. O meu CT1GFK.
Conheci o Celestino quando fiz o meu primeiro exame para a carta de radioamador algures em 1995 ou 1996. Foi o meu grande impulsionador no mundo do radioamadorismo mais propriamente nas comunicações a longa distancia chamadas na giria por DX.  Muito daquilo que sei em relação a DX posso agradecer-lhe a ele. É também a pessoa responsável por eu hoje ser  um dos poucos operadores de telegrafia (código morse) existentes em Portugal. Foi também ele que me impulsionou nesse mundo, o mundo da telegrafia ou da radio-telegrafia.

Hora de descansar pois amanhã haveriam mais uma data de km para pedalar. E o Celestino ainda chegaria a Olhão nessa noite...









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