sábado, 31 de maio de 2014

Caracteristicas das Bicicletas

São duas as bicicletas que vão ser enviadas por transportadora para Chaves e que vão ser pedaladas até Faro.

A primeira, a minha,  tem as seguintes caracteristicas:

  • Quadro BELIEVE Carbon S-Lite
  • Suspensão ROCK SHOK Pilot s/bloqueio
  • Pedaleiro FSA Commet 3 pratos 22x32x44
  • Desviador traseiro S-RAM X9
  • Desviador dianteiro SHIMANO Deore
  • Rodas FULCRUM Red Metal 5 - 26''
  • Pneus Maxxis Larson TT 2.0 Tubless
  • Selim SELLE ITALIA
  • Travões SHIMANO Disc hidráulicos
O peso ronda os 11kg sem acessórios. Não é tão leve como desejaria mas é o que se pode arranjar.
É com esta menina que vou tentar chegar a Faro partindo de Chaves... e não vai ser por causa da bicicleta que não vou conseguir.

Amanhã não devo conseguir publicar nada, mas segunda-feira vou tentar dar as caracteristicas da outra bicicleta.

sexta-feira, 30 de maio de 2014

"Burrece" pedalar

E de que me fui lembrar hoje.
Há uns anos quando lecionei numa escola no Altentejo ali para os lados do pôr do sol em relação a Beja era costume os alunos responderem desta forma quando se lhes indicava o que era suposto fazer:
"- Eh prussor, burrece"!

Ainda levei algum tempo a tentar perceber o que seria o tal "burrece" mas não me refiro nem dias nem a horas. Foi na mesma aula e passado um pouco a definição de "burrece" estava encontrada.

Para aqueles moços, fazer qualquer coisa que implicasse esforço físico "burrecia" e muito!

E é mais ou menos esses o estado em que me encontro atualmente. Na quarta-feira passada sai de casa com a bicicleta de estrada com a ideia de ir pedalar umas duas horitas. Já eram 18h quando cheguei do trabalho e não tinha hipótese para mais. Acontece que passado pouco mais de meia hora a pedalar, dei meia volta e... casa!

Ontem, e como devia chegar a casa também por volta das 18h pensei: "Chego a casa, mudo de roupa e vou dar uma voltinha para rolar as pernas e não deixar o "calo" do selim se esquecer do assunto. Pois, assim cheguei a casa e assim me atirei de cabeça para o sofá.

Hoje de manhã era um óptimo dia para fazer uma voltinha um pouco maior pois só ia entrar ao serviço depois de almoço. Mas não.... nada!
E amanhã logo se verá.

Estou numa fase em que não me apetece andar de bicicleta o que por si só é um problema. Daqui a pouco mais de 20 dias começa a nossa travessia e a coisa tem que ir minimamente treinada.
Bem sei que não é a 20 que se vai treinar pois se não se treinou até aqui não vai ser agora que se vão criar grandes habituações, mas pelo menos para não perder muito dos ganhos resultantes dos treinos até aqui.
O problema é que me aborrece mesmo pedalar! Mas isto passa....

Entretanto hoje lá fui à junta de freguesia de Quelfes e já tenho os brindes prometidos e um deles agradou-me especialmente. Mais tarde divulgo.
Entrei também em contacto com os Bombeiros de Ponte de Sor e consegui finalmente conversar com o cmdt. que me pareceu uma pessoa bastante simpática e prestável.
Temos então o problema "Ponte de Sor" resolvido.

As coisas estão-se a compor e no início da semana que vem vou tratar dos materiais suplententes para as bicicletas para os entregar ao responsável pelo seu tranporte dia 7 de junho.

quinta-feira, 29 de maio de 2014

Entrada na fase dos preparativos

Com a data da nossa partida a aproximar-se rapidamente há que começar a tratar daquelas coisas que deixamos sempre a última hora.

Como bons portugueses que somos, pobres mas bem agradecidos não podiamos deixar de tratar dos agradecimentos a quem nos acolhe durante a travessia.
Dentro da nossa pobreza material, mas riqueza de espírito providenciámos uma série de lembranças que fazemos muito gosto em entregar às entidades (e não só) que nos vão receber.

Assim, pedi ajuda à Camara Municipal de Olhão na pessoa de António Camacho afim de tentar que os Bombeiros de Olhão que são municipais nos ajudassem com uma pequena lembrança, lembrança essa que entregaremos em mão a cada uma das coorporações/entidades onde vamos ficar, nomeadamente:
  • Bombeiros Voluntários "Flavienses" - Chaves
  • Agrupamento de Escutas de Stª Comba Dão
  • Bombeiros Voluntários de Pedrógão Grande
  • Bombeiros Voluntários de Ponte de Sor
  • Bombeiros Voluntários do Torrão - Alcácer do Sal
Pedi também ajuda à Junta de freguesia de Quelfes, uma das freguesias do concelho de Olhão na pessoa do seu presidente Sr. Dimas o qual se prontificou na hora a fornecer lembranças da nossa freguesia que teremos também muito gosto em entregar às entidades referidas. Não sei ainda que lembraças são. Culpa minha, pois já por diversas vezes o presidente me disse para lá ir e ainda não fui. (shame on me)

Em principio a Câmara Municipal de Olhão irá também ajudar-nos com lembranças para deixarmos por onde passarmos. Foi uma conversa muito por alto e sem compromisso mas que creio ser uma realidade.

Obviamente que o nosso cicerone em Lamego não está esquecido :D :D

Depois.... depois há a surpresa! A nossa lembrança!
Sobre essa falamos mais tarde.... pois é surpresa :P

quarta-feira, 28 de maio de 2014

Ainda o fim da EN2...

Recebi um email de um companheiro do pedal que já fez a EN2 de bicicleta e que é também um entusiasta desta mítica estrada.
Dizia o email que o mais provável é que a EN2 termine no fim da Rua do Alportel e não no cruzamento com a Rua Aboim Ascenção.

E porquê?
Porque tendo em conta que as estradas nacional terminavam noutras estradas nacionais e que a Aboim Ascenção não seria inicialmente a EN125 (se reparar-mos bem, a Aboim Ascenção, a General Teófilo da Trindade ou a Dr. Candido Guerreiro têm todo o aspeto de já serem uma variante a Faro, assim tipo uma 1ª circular tendo em conta que a Av. Calouse Gulbenkian seria a 2ª circular.

Sendo assim, onde seria então a EN125 antes da 1ª circular? Porque seria nessa EN125 que acabaria então a EN2.

Se olharmos para o mapa de Faro e seguirmos a entrada do lado de Portimão vemos que a EN125 seguia em frente na Rotunda da Cadeia até à balança da policia de Transito (inicio da Aboim Ascenção). Aí seguiria para a esquerda em direção à GNR entrando na Serpa Pinto até ao Largo de S.Pedro frente da igreja. Aqui é duvidoso mas poderia perfeitamente seguir pela Batista Lopes até à Vasco da Gama que por sua vez termina na entrada de calçada da Rua de Stº António, seguindo aí para cima junto ao tribunal pela Reitor Teixeira Guedes até ao Alto de Stº António e estamos na estrada de Olhão, ou seja, EN125.

Seguindo estes passos, algures neste trajeto passavamos pela Batista Lopes, ou seja, no final da Rua do Alportel, ou seja..... no final da EN2?????????
Dizia também o nosso companheiro do pedal.... "Estarei eu a especular?" ao qual na minha opinião respondo... "Faz todo o sentido o que diz e o mais provável é que esteja completo de razão"!

Dizia também que um "velhote" ali para os lados de S.Brás, numa das suas paragens para abastecer de água lhe contou que conheceu uma marca/marcação no fim da Rua do Alportel junto a uma perfumaria. Seria, penso eu a "Perfumaria Lourdete" e quando lhe questionou se seria perto da tipografia respondeu prontamente "em frente"...
Mas isto já começam a ser coincidências a mais....

Enviei email para a EP - Estradas de Portugal sobre este assunto, ao qual responderam ao que eu não perguntei, mas voltei a questionar e aguardo resposta.

Pelo sim pelo não, o último marco que encontro está localizado no cruzamento da Aboim Ascenção e é aí que neste momento para mim termina a EN2. O marco é um facto e contra factos não há argumentos.



terça-feira, 27 de maio de 2014

A chegada a Faro

No que a BTT diz respeito, o nosso objetivo era inicialmente fazer a EN2 do Km0 ao Km737.
Como já foi referido noutra publicação, a EN2 não termina no Km737 mas sim no Km738,5 onde a Rua do Alportel cruza com a Rua Aboim Ascensão.

Como a Rua do Alportel começa no cruzamento com a Av. Calouste Gulbenkian e termina na Rua Batista Lopes, passando pelo Largo de S. Pedro perto do "Seu Café" e mesmo em frente às "Sandes Gregas" pensámos à posteriori terminar a nossa travessia no dito Largo de S. Pedro.

Acontece que olhando para o mapa e vendo que Chaves fica a cerca de 10km da Fronteira Norte com Espanha, por que não além da EN2 não tentarmos a travessia completa do pais??? Seriam "apenas" mais 10km para Norte e menos de 1km a Sul depois do seu término.

Assim, no dia 23 depois de chegarmos a Chaves e de montarmos as bicicletas iremos até à fronteira na estrada que vai para "Verín - Espanha" que por coincidência até lá há uma cache que se a encontrarmos passará a ser a minha cache mais a Norte.

Na chegada em vez de terminarmos no Largo de S. Pedro iremos percorrer a Rua do Alportel até ao fim, viramos à esquerda na Rua Batista Lopes, viramos à direita na Rua Lethes passamos a Praça Ferreira de Almeida (o largo da antiga sede do Farense ou do Coronel Tapioca), seguimos em direção ao mar pela Rua 1º de Maio que desemboca na Av. da República frente ao "Hotel Faro". 
E é aqui que termina a nossa aventura, junto à marina onde normalmente se monta o palco para os festejos de Verão. Quem se recorda da antiga bomba de gasolina? É aí mesmo....

Com estas alterações a nossa travessia deixa de ser "apenas" a Estrada Nacional 2 e passa a travessia do pais de Norte a Sul pela EN2.

E que as pernas e o "nalguedo" o permitam :D :D


Click para ampliar a foto

A - Fim da EN2 Km738,5 junto à antiga JAE
B - Largo de S.Pedro (Largo do Seu Café)
C - Chegada (Perto do Coreto)

segunda-feira, 26 de maio de 2014

Ponte de Sor - A esperança é a última a morrer

A esperança é a última coisa a morrer.
Depois de diversas tentativas de contacto com entidades em Ponte de Sor afim de conseguirmos uma pernoita, onde não obtive qualquer resposta, em último recuso envio um email para a Junta de Freguesia.

Pensava eu que também não obteria resposta a este email, uma vez que passavam quase 15 dias de o ter enviado.

Hoje (agora) ao abrir o "outlook", cai um email da União de freguesias a qual ingloba a freguesia de Ponte de Sor.
A noticia não podia ser melhor. Através da Junta, o cmdt dos BV de Ponte de Sor autorizou a nossa pernoita no quartel.
Perante tal atitude fico com  a ideia que os emails que enviei anteriormente para o corporação foram certamente parar ao "SPAM" no qual o nosso cmdt. nem lhes teve acesso.

Assim, fica resolvida a nossa última grande dificuldade no que a logistica diz respeito.

O nosso muito obrigado aos Bombeiros Voluntários de Ponte de Sor na pessoa do seu Comandante e ao ex.mo Sr. Presidente da União de Freguesias de Ponte de Sor pelo apoio dado.

E o ditado popular aplica-se perfeitamente: " A esperança é a última a morrer"


Créditos da foto: Univ. Sénior de Ponte de Sor

sábado, 24 de maio de 2014

737km não, 738... e meio

Apesar de o último marco quilométrico que se encontra ser o do km 737, a verdade é que apesar não se encontrar o marco 738 (que deve coincidir com o cruzamento da Av. da Cadeia) um pouco depois deste cruzamento encontra-se o hectométrico dos 100 metros do km 738.
Mais adiante junto à Adega do Mocho encontra-se o marco dos 300 metros.
Não encontrei o dos 400m mas o dos 500m e último encontra-se mesmo junto ao cruzamento da Rua do Alportel com a Aboim Ascenção, na zona da Escola Primária do Carmo e da antiga Junta Autónoma de Estradas atualmente Estradas de Portugal.

Li num grupo do facebook sobre a EN2 que normalmente as estradas nacionais desembocavam noutras estradas nacionais, logo o término da EN2 deveria ser neste cruzamento pois a Aboim Ascenção era antigamente a EN125.

Deixo uma sequência de fotos sobre este assunto, fotos essa tiradas com o telemóvel na passada 4ª feira dia 21 de Maio.




O km 737, o último marco quilométrico existente





Início da Rua do Alportel. A transversal é a Av. Calouste Gulbenkian onde supostamente deveria estar o marco quilométrico 738.





Marco hectométrico dos 300m do quilométro 738 na parede da Adega do Mocho. O marco está bem enquadrado na meio envolvente.





O final da EN2. A estrada onde está a escola é a Rua Aboim Ascenção, a antiga EN125.
O marco dos 500 metros do km 738 está por baixo da tampa dos serviços de águas, junto às placas de direção "Espanha" "S.Bras" e "B. do Velho".
A imagem seguinte é o marco dos 500m ao promenor.




Ainda se nota o km 738 na lateral do marco.

Aqui sim, será o final da Estrada Nacional 2 com 738,5 kms depois do seu KM0 em Chaves.
Mas não será aqui que a nossa aventura/travessia irá terminar. Mas isso fica para outro dia.

Amanhã domingo o mais provável é que não consiga fazer qualquer publicação. Se assim for, segunda-feira cá estaremos.

sexta-feira, 23 de maio de 2014

Falta 1 mês...

E como é no dia 23 de Junho que entramos no voo da Ryanair de Faro para o Porto, falta hoje exatamente 1 mês...
Enquanto que até aqui estavamos naquela fase do "ainda falta mais de 1 mês", hoje entramos na "Já falta menos de 1 mês".
A grande maioria das coisas estão tratadas, embora ainda permaneça uma certa incógnita em relação a alguns assuntos, como é o caso da pernoita em Ponte de Sor que em último caso já temos uma residencial contactada.

O mau tempo dos últimos dias não tem deixado a bicicleta sair de casa e o ritmo de treino começa a baixar e isto depois é um ciclo vicioso, quando a pessoa está habituada a sair de bicicleta todos os dias para a sua voltinha, se nalgum dia não o pode fazer nota logo que falta qualquer coisa, mas o contrário também é verdade, quando se estão vários dias sem sair de bicicletas e há uma oportunidade para sair há sempre a tendência ao "Eh pah, logo vou amanhã" e este amanhã normalmente prolonga-se até à semana anterior das provas ou neste caso da travessia e depois é aí que nos arrependemos vezes sem conta de não termos saido quando houve a oportunidade.

Mas o que mais me irrita é que eu sei disto por experiência própria e mesmo assim....

No entanto, preveem-se melhores dias e a partir da próxima segunda-feira (onde é que eu já ouvi isto) é retomar as saídas diariamente como habitualmente e ao fim de semana tentar esticar as horas em cima da bicicleta.

Vamos evitar ao máximo levar pesos extra na bicicleta uma vez que temos um carro que nos acompanha etapa a etapa. Não faço a menor ideia do que é passar um dia inteiro a pedalar com paragens constantes e quem anda de BTT sabe perfeitamente o quanto custa arrancar depois de uma paragem mesmo que pequena, com a agravante de no fim do dia não poder dizer "Banhito tomado, agora nem tão cedo quer ver a biccicleta à mimha frente" pois no dia seguinte temos outro "chá" igual ou pior e no outro igual e igual e igual...

Como eu e Luis (o nosso carro vassoura) somos radioamadores, vamos levar rádio de VHF/UHF para irmos falando sempre que necessário. O Jerónimo que podia e devia ser radioamador também levará um rádio PMR onde conseguirá contactar quer comigo quer com o Luis, pois ambos teremos PMR também.
Certamente os "nativos" das zonas onde vamos passar ouvirão nos repetidores o CT1GFK/p e o CT1CQK/m (/p de estação portátil e /m de estação móvel - faz parte da legislação aplicável ao radioamadorismo).

Um dia darei promenores sobre frequências e repetidores onde nos poderão escutar/contactar.

quinta-feira, 22 de maio de 2014

6ª Etapa - Perfil

6ª, última e a maior etapa.
São 166km mais uns pózinhos, pois os 166 foram contabilizados até à Av. Calouste Gulbenkian em Faro, mais conhecida pela Av. da Cadeia no ponto exato dos semáforos do hóspital.
Acontece que segundo  uma pesquisa que fiz e que publicarei um dia destes, existem marcos hectométricos, daqueles de 100 em 100m até ao cruzamento com a Rua Aboim Ascenção, junto à antiga JAE - Junta Autónoma de Estradas atualmente EP - Estradas de Portugal, ali ao lado da escola primária do Carmo. O marco que aqui existe é o dos 500m do km 738.
Mas disso falamos outro dia, para já fica o perfil:





Será para mim a etapa mais complicada. Não sei em que estado vou chegar ao Torrão no dia anterior, pois além de ser uma etapa um pouco mais comprida que o habitual, estamos no alentejo em pleno verão.
Se essa já era comprida com 120 e tal quilómetros, imaginemos esta com cerca de 170, com o mesmo calor e com o Caldeirão pela frente.

É uma etapa quase sempre a subir se bem que com inclinações não muito fortes e longas excepto mesmo o Caldeirão.

Após a passagem pela Ribeira do Vascão que faz fronteira entre o Alentejo e o Algarve é que teremos o verdadeiro tira-teimas. Ou estamos relativamente bem e superamos esta última grande dificuldade, ou então a coisa complica-se.
E complica-se porque dados os 170km de extensão da etapa não nos podemos dar ao luxo de vir na "ronha". Na verdade, nesta etapa teremos poucas geocaches para encontrar pois estamos a entrar no nosso raio de ação, no nosso território e praticametne todas as geocaches estão encontradas.
Isto fará com que não percamos muito tempo em paragens mas por outro lado não nos dá também grandes chances para descansar.



Chegados a Faro, o último marco quilométrico encontra-se um pouco à frente desta foto ainda um pouco antes do limite urbano.
Seria  inicialmente o fim da nossa "saga"... mas não.
Quando fizer a tal publicação que falo no início desta, informarei exatamente as voltas que o ponto final levou até chegar ao que finalmente consideramos o mais indicado.
Brevemente num computador perto de si...

quarta-feira, 21 de maio de 2014

5ª Etapa - Perfil

A penúltima e também a segunda maior.
129km de extensão onde o grande inimigo será muito provavlemente o calor uma vez que apesar do gráfico mostrar bastantes subidas, nenhuma delas chega aos 400m de altitude.
Se olharmos para gráficos de etapas anteriores podem parecer menos agrestes mas os picos vão a altitudes de 700 e até 1000m, logo qualquer uma subida com a dimensão destas nem se notam nesses gráficos e parecem ser planas...




Depois de sairmos de Ponte de Sor, preve-se uma etapa algo tranquila e sem grandes complicações no que a desníveis diz respeito. Da última vez que passei na EN2 nesta zona, vinha de Góis da concentração de motas na minha Yamaha FZS 600 FAZER mais a minha esposa e lembro-me que algures nesta etapa haviam uns quilometros de piso empredrado, o típico paralelo.

Segundo o resultado de pesquisas que fiz, parece que esse troço já foi asfaltado. Não seria grande problema para nós pois vamos fazer a travessia em BTT com rodas de BTT e no meu caso específico vou levar pneus "Maxxis Larson TT 2.0" o que por si só retira qualquer complicação a piso empredado.

Por volta do km50 chegamos a uma localidade chamada Brotas. Há uns meses atrás vi um documentário an TV sobre esta localidade (e digo localidade pois não sei se é vila ou aldeia, mas creio ser vila) onde falava de um turismo ou rural ou de habitação ou de um restaurante típico (qualquer coisa assim) de um individuo que para lá foi viver, penso, porque seria a terra da sua esposa. Aquelas coisas que hoje se ouvem muito, tipo: "Estava farto da agitação da cidade, vendi tudo e fui para o alentejo". Como eu gostava de o fazer também...
 Nesse programa, mostrou um pouco da localidade e falo disto porque em Brotas existe uma cache Multi*.
Algo me diz que este indivíduo deve ter algo a ver com isso, com essa multi.
Apesar da EN2 passar ao lado (alguma variante, possivelmente) vamos entrar em Brotas para tentar resolver e encontrar esta multi.

O pico mais alto encontra-se um pouco antes de Santigo do Escoural. E ao falar de Escoural vem-me obrigatoriamente à memória um velho amigo, verdadeiro amigo, já falecido, o "Ti Ferreira".
"Ti Ferreira", pai do também grande amigo Zé Ferreira, mais conhecido em Olhão pelo "Zé da Janela" devido  ao seu café se chamar Janela e grande ciclista com diversas idas a Fátima a pedalar no palmarés; voltando ao "Ti Ferreira", constantemente me falava de Escoural. "O Ti Ferreira" era ferroviário responsável pela suspervisão e reparação das linhas do caminho de ferro e viveu muitos anos no Escoural pois era a sua zona de laboração embora tenha terminado a sua carreira em Olhão.
Tantas e boas "hestórias" que o "Ti Ferreira" tinha. Não me cansava de  o ouvir e ele também não se cansava de as contar. Grande exemplo de vida, grande homem, grande amigo... "Ti Ferreira, que Deus o tenha onde quer que esteja". Descanse em Paz...

Praticamente a chegar ao Torrão fazemos um pequeno desvio da EN2, pouco mais de 100m para tentar encontrar uma cache que por lá. Depois a terrível chegada ao Torrão. Terrível porque apesar de não se notar no gráfico, aquilo sobe mas sobe... curtinha mas mesmo terrível.
Depois há que descansar, o dia seguinte será... ui ui

*Cache Multi - É uma geocache em que temos que percorrer diversos pontos a recolher dados/informações, dados esses que no fim servirão para descobrir as coordenadas finais da cache.
No caso desta, penso que nos fára conhecer toda a localidade, levando-nos aos pontos de maior interesse turistico/cultural de Brotas.

Mais uma ajuda de um amigo...

Numa conversa "de rotina" com o meu amigo Inácio Serafim, colega de profissão e o diretor de turma do qual fui secretário pela primeira vez no meu ano de estágio pedagógico (já não te recordavas disto Inácio hehe...) e com quem muito aprendi nessas coisas das burocracias que estão instaladas (cada vez mais) nas escolas e que nos deixam pouco tempo para fazermos aquilo que realmente deviamos fazer, ensinar, dizia, numa conversa de rotina falei ao Inácio na possibilidade de se fazer uma espécie de frontal e um lateral para a bicicleta que a identificasse como parte integrante desta aventura.



Conhecendo o Inácio como conheço, não poderia haver outra resposta que não a positiva.
Assim do nada, surge o nosso segundo apoio (depois da NV bikes), um amigo que nos ajuda com o que pode, neste caso com a impressão dos frontais/laterais (se assim lhe podermos chamar) para colocar nas bicicletas.
Agradecemos a sua disponibilidade e a boa vontade.
 

terça-feira, 20 de maio de 2014

4ª Etapa - Perfil

Esta 4ª estapa é das que mais dores de cabeça me tem dado, não tanto pela etapa em si, mas pelas inúmeras e infrutíferas procuras de coloboração para o final dela.
É uma etapa que termina em Ponte de Sor, onde desde Bombeiros Voluntários, Clube de BTT ou Cicloturismo com secçao de BTT (whatever), agrupamento de escutas, etc... até email para a junta de Freguesia eu já mandei e..... nenhuma resposta de ninguém. Ninguém respondeu a nenhum email e já lá vão bastantes dias, bastantes mesmo.
Resta-nos sempre a residencial, embora não fosse esse o espírito da coisa.... enfim!!!!

Deixando-nos de coisas tristes, fica o gráfico com o perfil desta 4º etapa entre Pedrógão Grande e Ponte de Sor.



Coisas tristes dizia, mas ao olhar para este gráfico não sei se ria, ou se chore... :P
Um sobe e desce constante que mais parece o "Super carrocel A Selva".
Logo na saída de Pedrógão Grande uma descida vertiginosa para a mais vertiginosa ainda barragem do Cabril. Uma vista sobre o imponente paredão que transpomos logo a seguir. E como a descida vertiginosa soube bem, lá vem a bela da rampa que passa pelo Pedrógão Pequeno e continua por aí fora...
Nesta barragem deixamos o distrito de Leiria e entramos em Castelo Branco.

Depois da primeira grande subida, descemos para a Sertã para voltarmos a subir até ao Centro de Portugal, que é como dizer, Centro Geodésico de Portugal, ou seja, Vila de Rei.
Nesta etapa fazemos questão de mais uma vez vertir o equipamento da NV bikes.




Este equipamento levou-nos a começar a travessia na etapa #1, leva-nos agora à etapa do meio e levará também à última e 6ª etapa onde chegaremos a Faro. Vila de Rei é um marco na nossa travessia e a NV bikes estará connosco.

Ao passar a ribeira de Codes significa que estamos já a menos de 10km do Sardoal e que pelo menos até ao Rio Tejo as dificuldades não serão muitas.
Atravessamos o Tejo em Abrantes por aquela ponte metálica que até tenho medo só de pensar...

A partir daqui toca a subir até Ponte de Sor, que embora na imagem não pareca tão complicado como o que já apanhamos anteriormente nesta mesma etapa, também tem uma rampitas que embora não muito grandes têm alguma inclinação. Mas o Tejo já ficou para trás, logo....



segunda-feira, 19 de maio de 2014

3º Etapa - Perfil

A 3ª etapa, a etapa do meio...
De Stª Comba a Pedrógão Grande pelo Portugal Central, uma etapa em que o desenho no mapa mais se parece com um "S".
Fica a imagem com o perfil só para "tirar as teimas".




Olhando assim na diagonal parece que só em Góis é que a coisa se complica... e complica-se mesmo, mas até lá chegarmos ainda temos pela frente algumas... como direi... algumas "descidas esquisitas".

Nesta etapa vamos encontrar a única "Earthcache" que faz parte da "badges da EN2", a "Livraria do Mondego" e fica localizada sensivelmente 2km antes de Penacova. Penso que será um dos pontos altos da travessia, pois vamos andar algum tempo ao lado do Mondego.
Tem também um "senão" pois mesmo antes disso, na zona da barragem da Aguieira, teremos que pedalar alguns quilómetros no IP3 onde o traçado é comum à EN2.
Segue-se Vila Nova de Poiares e um aperitivo para o que nos espera logo a seguir a Góis.
Góis, local encantador, com o Rio Ceira ali a pedir um mergulho. E tantos dei nos dois anos que lá fui à concentração de motas. Na primeira, as tendas ainda se montavam ali pelo meio das vivendas, o palco era numa pequena praça também no meio das vivendas do outro lado do rio. Na segunda vez que lá fui, aquilo (concentração de motas) cresceu, mas cresceu tanto que nunca mais lá meti os pés. Nesse ano o palco já ficou localizado entre o rio e a EN2 perto da ponte grande. Perdeu-se na minha opinião a mística da concentração de Góis, mais parecia uma concentração de Faro mas em ponto pequeno.

Deixando-me de saudosismos, sem dúvida que a subida ao Alto da Serra da Lousã será a cereja que o bolo não devia ter, mas tem.
São praticamente 15km sempre a galgar.

Quase a terminar ainda temos a dificuldade final, a subida depois de um afluente do Cabril (ou Zêzere) que não consegui saber o nome, mas também pouco importa. O que importa mesmo é olhar para o gráfico e perceber que não vai ser "pêra-doce".

Depois será uma aproximação rápida a Pedrógão.

Nesta etapa não sabemos ainda bem até onde será o nosso limite de andamento contínuo, ou seja, onde será que podemos dizer "Bem, daqui até ao fim podemos ir fazendo todas as caches que apareçam mesmo que não façam parte da "badges da EN2". Vai depender da hora a que chegarmos ao Alto da Lousã.

No Pedrógão Grande vamos ficar alojados nos Bombeiros Voluntários que se prontificaram a ajudar-nos desde o primeiro contacto.

domingo, 18 de maio de 2014

2º Etapa - Perfil

Na sequência da publicação de ontem, segue a imagem do perfil da etapa número 2.
Também nesta imagem se podem ver alguns pontos de passagem que consideramos relevantes, como localidades e rios.... sim rios, pois a seguir a um rio o que há? Exato, uma subida....




A etapa de ontem terminou a meio de uma subida daquelas... a meio porque essa subida brinda-nos logo á entrada da 2ª etapa. Deve ser óptimo ver o sol a nascer com uma subidinha destas pela frente.

É de manhã que começa o dia e esta manhã começa com um empeno "daqueles". São cerca de 16km até chegar ao topo perto de Bigorne na serra de Montemuro.
Depois deste belo começo é descer até ao Rio Paiva, passando antes por Castro Daire.
Apesar de haverem mais "descidas invertidas" o ponto mais baixo nesta zona é a passagem pelo Rio Távora. Passaremos também Vouga antes de chegar a Viseu.
Em Viseu vamos tentar passar pelo antigo traçado da EN2 evitando as variantes à cidade das rotundas. Vamos passar mesmo pelo meio da cidade onde pensamos que seria outrora a verdadeira EN2.

Depois de passar o RI14, Regimento de Infantaria de Viseu  seguem-se meia dúzia de rotundas até onde pensamos que iremos almoçar... Vila Chã de Sá! Ouvi dizer que havia por ali bem pertinho do Ecomuseu umas bifanas maravilhosas.... vamos lá ver se chegamos a horas.

A cerca de 30km para o final voltamos ao sobe-desde até Santa Comba Dão. Passaremos por Tondela que fica a meio de uma subidinha tramada.... aspeto a não esquecer!!!

Santa Comba Dão, pernoitamos na sede dos Escutas com a colaboração do agrupamento 306 na pessoa do Sr. José Augusto, Chefe Escutista e Presidente da Junta de Freguesia.


sábado, 17 de maio de 2014

1ª Etapa - Perfil

A imagem que se segue é o perfil da 1ª etapa, entre Chaves e Lamego.
No gráfico pode-se ver também o nome de algumas localidades e a sua localização ao longo deste troço da EN2.

Clicar na foto para ampliar


Será um início de travessia logo a doer, sempre a subir até ao km35 com apenas uma descida ao km12 que de certeza que nem a vamos notar.
Iniciada a grande descida até ao Douro apenas apanharemos duas subidas ligeiras (que é como quem diz) até que atravessamos o rio e aí sim...... sempre a trepar até Lamego.
Serão cerca de 13km para esquecer....
Conforme a hora de chegada à Régua, assim optaremos por ir logo para Lamego ou por entrar na povoação  e tentar encontrar umas geocaches por lá. Contamos levar entre de 1h e 1h30 da Régua a Lamego, logo uma saída da Régua por volta das 16h30 ou 17h será suficiente para chegar a Lamego a horas decentes. Todo o temp oque chegarmos antes à Régua poderá ser aproveitado para cachar.

Neste gráficos vemos cerca de 2500 metros de acumulado de subida. Noutros softwares anda na casa dos 2470m, logo..... muita subida.

Mas o que é o acumulado de subida?
Por exemplo: Eu estou no rés do chão de um prédio e subo até ao 2ª andar, logo subi 6 metros.
Neste momento o meu acumulado de subida é de 6 metros.
Entretando desci ao 1ª andar e voltei a subir ao 2º. O meu acumulado de subida passou para 9 metros, pois já tinha 6 e subi mais 3 do 1º para o 2º andar...
Estou no 2º andar (com 9 metros de acumulado de subida) e subo para o 4º andar, logo mais 6 metros. O meu acumulado de subida é neste momento 15 metros (9metros que já tinha + 6metros do 2º para o 4º andar) e por aí adiante......

sexta-feira, 16 de maio de 2014

(Empresas) Transportadoras de Bicicletas

Como o nosso plano é fazer a EN2 de Chaves para Faro e uma vez que somos Olhanenses, ou seja, da terra vizinha e arqui-rival de Faro, teremos que fazer transportar tudo para Chaves, inclusive nós!

Nós vamos de avião (ah pois é) de Faro até ao Porto. Já comprámos os bilhetes e custaram um pouco menos de 26€ cada um.
Já no Porto vamos apanhar o metro no aeroporto para a estação do Bolhão. Os transportes urbanos do Porto obrigam-nos a comprar um cartão onde carregamos os bilhetes... modernices...
Da última vez que fui ao Porto este cartão custava 0,50€ e creio que o preço se mantém.
Como vamos viajar do Aeroporto para o Bolhão teremos de comprar o bilhete Z4, ou seja, 1,85€ cada.
Chegados ao Bolhão temos duas hipóteses a pé. Ou vamos pela Stª Catarina abaixo até à zona das traseiras da estação de S. Bento para apanharmos o autocarro da A.V. Tâmega, ou vamos pelo lado do mercado e apanhamos na zona do coliseu o autocarro da Rodonorte. Em ambos os casos a viagem para Chaves custa 13,80€ cada um.
Estamos a pensar optar pela segunda hipótese apenas e só porque o horário é-nos mais vantajoso.

Bem, nós já chegamos a Chaves, mas as bikes não....

Como a mercadoria a transportar são duas bicicletas de carbono temos algum receio das transportadoras, não vá algum brilhante funcionário atirar uma máquina de lavar roupa para cima das caixas das bikes....

Depois de pesquisar na net, enviei pedido de condições a diversas empresas neste ramo, nomeadamente: (a ordem é aleatória)
- MRW
- GLS
- DHL
- Chronopost
- Schenker
- Seur
- Nacex
- Transportadora SA
- TNT
- UPS
- Skynet

Algumas já responderam, outras andam com emails perdidos entre departamentos, outras não responderam.
Brevemente darei conhecimento dos resultados desta pesquisa e garanto que alguns são ilariantes conforme podem ler num post publicado há dias.
Mais noticias sobre as transportadoras brevemente.

quinta-feira, 15 de maio de 2014

Geocaching Algarve

Como um dos dois objetivos da nossa travessia passa por tentar encontrar as geocaches existentes ao longo da EN2, deixamos hoje uma palavra sobre um grupo no facebook onde iremos ao longo da nossa aventura deixando um comentário diario sobre as geocaches encontradas. O grupo chama-se "Geocaching Algarve" e é onde se reune a grande maioria dos geocachers algarvios.
Como não sabemos as condições que iremos apanhar no que a internet diz respeito, optei por diariamente enviar para um dos administradores do grupo, Hugo Inocêncio, o geocacher com o nick "Hugo & Any" geocacher esse que já mencionei num outro post sobre a ajuda que nos deu na obtenção de alojamento em Stª Comba Dão, dizia, optei por enviar diariamente para o Hugo (por email ou por sms) um resumo da etapa e o mesmo publicará no referido grupo.
É uma forma também de agradecermos o facto de neste mesmo grupo e por autoria do Hugo ter surgido a ideia de correr um mealheiro por todos os eventos de geocaching da região onde cada geocacher contribuiu com o que pôde e com o que entendeu que devia contribuir.

Até ao momento o dito mealheiro passou pelo evento "5º Meeting do Algarve" que decorreu no Fórum Algarve em Faro, onde agradecemos ao "owner" Carlos Jerónimo, nick "Jerónimo@01" (só por acaso é também um dos aventureiros) a oportunidade de permitir a "colheita" no seu evento.
O mealheiro passou também pelo evento "Geocaracolada VS Geochurrascada" organizado por Luis Santos, geocacher com o nick "Perdidos no Mundo" ao qual deixamos aqui também o nosso agradecimento por permitir a passagem do mealheiro pelo seu evento. Esta passagem não teria sido possível sem ajuda do Celestino (o meu grande mestre do radioamadorismo, a quem devo agradecer muito do que sei hoje, a pessoa que me iniciou no mundo do DX) com o nick "-ASU" e do José Farias, nick "CuriousPT".
Irá também passar pelo evento "II Passeio de Canoa na Ria Formosa" que decorrá no próximo dia 25 de Maio. Fica um obrigado ao Bruno e à Verónica, nick "BVteam" por permitirem a passagem do dito pelo seu evento.
O fundo obtido neste mealheiro será utilizado essencialmente para enviar as bicicletas por transportadora para Chaves e para aquisição de lembranças da nossa região para oferecer às diversas coorporações de bombeiros e outras que nos vão receber ao longo do percurso.
Fica o logótipo e o link do grupo do facebook "Geocaching Algarve".

Geocaching Algarve no facebook



quarta-feira, 14 de maio de 2014

As fotos oficiais :D

Algumas fotos tiradas hoje na NV bikes em Olhão.
Desde o início quando esta aventura estava  só na fase do "gostava de fazer", numa das minhas constantes deslocações à NV bikes (não só por ser a oficina que trata da minha bike, como também para visitar, conviver e falar um pouco com os três "oficiais" Nélson Vitorino, Luis Marques e David Banon assim como com outros amigos que ali se deslocam frequentemente) falei um dia com o Nélson sobre esta ideia.
Desde logo, não só nos incentivou a continuar como nos deu o seu apoio, quer materialmente quer através de conselhos de ciclista profissional que tantos anos passou e continua a passar em cima de bicicletas.

Nélson Vitorino é uma referência no mundo do ciclismo nacional. Um ídolo para muitos jovens corredores e amantes da modalidade, um justíssimo vencedor de uma Volta a Portugal ou até de uma etapa de montanha na mesma prova. Nunca venceu para que outros vencessem... por diversos meses seguidos eleito o "equipier do mês" e conhecido dentro da equipa como "O Capitão". Esteve envolvido nas 4 vitorias da equipa de Tavira na Volta a Portugal.
Trepador nato, ainda hoje é conhecido por "Pantani de Olhão".
Teminou a sua carreira de ciclista profissional na equipa de Tavira, onde passou a diretor desportivo.

Deixo aqui o meu grande agradecimento e profunda admiração não só pelo grandioso atleta que foi como pela pessoa que é. Muito Obrigado.
















Da esquerda para a direita: 
Carlos Jerónimo - Nélson Vitorino - António Guerreiro
























 António Guerreiro - Carlos Jerónimo






















 António Guerreiro






















Carlos Jerónimo

terça-feira, 13 de maio de 2014

7º Dia - 6ª e última etapa

29 de Junho.
A derradeira, a mais comprida, a que chega a casa... quase!
166km com 16 caches, algumas delas (muitas) já encontradas logo sem necessidade de paragem.
Uma etapa que vai exigir um esforço adicional... Caldeirão diz-vos alguma coisa?? Serra do Caldeirão... o último grande obstáculo a transpor.

Saida do Torrão ao nascer do sol. Nesta etapa tenho à data de hoje apenas duas caches para encontrar, a "Km 576" entre o Torrão e Odivelas e a "Águas de Ferreira" á saida de Ferreira do Alentejo para Sul. Daqui para diante tenho todas as caches encontradas, não tivesse eu trabalhado em Ferreira do Alentejo durante 2 anos e onde posso dizer que foi o meu começo no geocaching.
Mas, os meus camaradas de viagem Jerónimo@01 e CT1CQK ainda não têm, logo será paragem obrigatória nas restantes.

Uma subida ligeira até ao km 110 onde entramos na Serra do Caldeirão. Aqui o terreno empina bastante até ao alto na zona dos Cavalos/Radar da meteorologia.
A partir daqui é a descer até Faro embora se encontrem algumas rampas de "descidas invertidas" que fazem um deslizar esquisito à bicicleta.

Nesta última etapa e depois de sairmos do Torrão vamos passar por localidades como:
- Odivelas;
- Ferreira do Alentejo;
- Ervidel;
- Aljustrel;
- Carregueiro;
- Castro Verde;
- Rosário;
- Almodovar;
- Dogueno;
- Ameixial;
- Cortelha;
- Barranco do Velho;
- Alportel;
- S.Bras de Alportel;
- Coiro da Burra (Estoi);

- Chelote (Campinas de Faro)
- Faro (km 737)

Ainda há um promenor que tem que ser analisado no final desta etapa.
O km 737, os seja o útimo km da EN2 está situado fora da cidade de Faro, mais propriamente no seu limite urbano e onde existe uma cache do nosso amigo e companheiro de pedaladas, o geocacher  COPJE,  a "EN2 (Chaves - Faro) km737".
Em toda a minha vida sempre ouvi dizer que a EN2 terminava na Rua do Alportel em Faro. Porém a rua do Alportel e se não me engano começa depois de se cruzar a Av. Calouste Gulbenkian, mais conhecida pela Av. da cadeia.
Acontece que esta avenida, ou seja, o início da Rua do Alportel dista basicamente a 1km do km 737 da EN2.

Assim, ainda iremos ao local percorrer aquelas artérias a ver se descobrimos alguma referência à EN2 para então depois decidirmos ao certo onde daremos por concluida esta travessia.

No entanto agradeço que se tiverem algumas informações sobre traçado da EN2 neste local ou noutros que me informem afim de tentarmos fazer o percurso o  mais real possível.
Digo isto porque conheço locais aqui na zona de Faro onde o traçado atual da EN2 não é o seu traçado original. Por ex: Coiro da Burra ou até mesmo S.Brás de Alportel.

segunda-feira, 12 de maio de 2014

Comunicação Social (12 Maio 2014)

A autoria do notícia é da jornalista Sofia C. Silva da LUSA.

Noticias do Dia
Diário de Noticias
Sapo
Público
Região Sul
Algarve Primeiro

A parte do diploma é uma "badges" ou seja, uma espécie de "banner" e não um diploma físico (papel).

domingo, 11 de maio de 2014

6º Dia -5ª Etapa

28 de Junho.
De Ponte de Sor ao Torrão (Alcácer do Sal).
Saída de PonTe de Sor o mais cedo possível. Não sei o quão cedo cerá pois por enquanto é a unica localidade onde teremos que pernoitar numa residencial e não sabemos se conseguimos fazer o "check out" assim tão cedo.
No entanto é a etapa que tem menos subida, pouco mais de 1000m de acumulado positivo para 129km de distância, menos de metade da subida da etapa 3.
É uma etapa que apesar das suas 13 caches e dos 129km, penso que será rápida.

Nesta etapa e depois de sairmos de Ponte de Sor passaremos por localidades com:
- Montargil;
- Barragem de Montargil;
- Mora;
- Brotas;
- Ciborro;
- Montemor-o-Novo
- Santiago do Escoural;
- Casa Branca;
- Alcaçovas;
- Torrão.

No Torrão ficaremos alojados uma vez mais no quartel dos Bombeiros Voluntários que apesar de nesta altura do ano lá terem uma ECIN 24h no quartel (grupo especial de bombeiros) não nos recusaram ajuda e mesmo com alguma dificuldade vão-nos facultar alojamento.
Mais uma vez se vê que  o Alentejo não é todo igual... há Alentejo e Alentejo e felizmente a minha vida profissional tem me levado a conhecer uma grande parte do BOM Alentejo.

sábado, 10 de maio de 2014

5º Dia - 4ª Etapa

27 de Junho.
De Pedrógão Grande a Ponte de Sor.
Para não variar a saida de Pedrógão Grande deverá ser logo ao nascer do dia.
Teremos 102km pela frente e 11 caches para tentar encontrar.
Uma etapa que nos leva a entrar no Sul do pais, além Tejo, Tejo esse que atravessaremos em Abrantes.
Uma etapa de sobe e desce que passa toda a zona de Vila de Rei, Sertã, etc.. ou seja, tudo nomes de localidades cujo sinónomo é.... SERRA!
No início passamos logo  a Barragem do Cabril que segundo dizem, é imponente.

Depois da partida de Pedrógão Grande passaremos por localidades como:
- Pedrógão Pequeno;
- Aldeia das Mulheres;
- Sertã;
- Fundada;
- Vila de Rei;
- Sardoal;
- Abrantes;
- Rossio ao Sul do Tejo;
- Água todo o Ano;
- Ponte de Sor.

Em Ponte de Sor à semelhança com outras paragens pedimos o apoio dos Bombeiros Voluntários. Envei email por 3 vezes, telefonei e falei com a central 2 vezes e até à data de hoje continuo à espera de uma resposta.
Pedi também ajuda nos grupos do facebook relacionados com geocaching, mas a ajuda também foi nenhuma apesar de ter recebido contacto de duas pessoas, que depois de algumas trocas de mensagens se concluiu que não podiam ajudar.
Restou-nos as páginas amarelas e procurar por residenciais... assim foi e encontrámos.
Ponte de Sor,  a unica paragem onde não conseguimos arranjar quem colaborasse connosco.
Numa próxima aventuras destas, esta será uma localidade onde nem sequer vamos parar, até porque a EN2 passa-lhe ao lado.

sexta-feira, 9 de maio de 2014

4º Dia - 3ª Etapa

26 de Junho.
De Stª Comba Dão a Pedrógão Grande.
Mais uma vez vamos tentar sair de Stª Comba (a terra de António de Oliveira Salazar) bem cedo não só para conseguirmos pedalar um pouco ainda pela fresca mas também para tentarmos chegar a Pedrógão Grande também cedo.

Uma etapa com 98km e apenas 6 caches (pelo menos ao dia de hoje) onde grande parte do percurso será em subida chegando quase aos 800m de altitude um pouco depois de Góis.
É uma etapa com muito zigue-zague em que apesar de se percorrem os kilometros normalmente isso não significa que estejamos a andar para Sul... há uns grande desvios de Oeste para Este que ocupam kilometros sem que a longitude se altere muito, embora esses kilometros estajam contabilizados nos 737 o que quer dizer que a nossa casa fica na mesma cada vez mais perto.
Teremos que andar um pouco no novo IP3 pois por alguns kilometros este é coincidente com a EN2.

Nesta terceira etapa e depois de sairmos de Stª Comba Dão passaremos por localidades como:
- Vimieiro;
- Barragem da Aguieira;
- Almaça;
- Oliveira do Mondego;
- Raiva;
- Penacova;
- Vila Nova de Poiares;
- Vila Nova do Ceira;
- Góis;
- Venda da Gaita;
- Pedrógão Grande.

Em pedrógão Grande vamos ficar alojados no quartel dos Bombeiros Voluntários que da mesma forma que as outras associações humanitárias, pedimos um tecto onde pudessemos estender o saco cama e uma mangueira para tirar o salitre do corpo e a resposta foi: "Todas as condições de conforto e higiene".
Será uma etapa com mais de 2000 metros de acumulado de subida, passando pela serra da Lousã e outras...
Ponto alto será a passagem por Góis onde por diversas vezes me desloquei de moto para a concentração.... outros tempos... 1998 1999 onde a concentração ainda era no meio das vivendas e onde acampavamos em qualquer lado..... belos tempos.

quinta-feira, 8 de maio de 2014

Off topic: Inacreditável

Fugindo um pouco à sequência de posts, não consigo abster-me de comentar algo que me aconteceu hoje o qual é tão absurdo como inacreditável.

Como o nosso percurso será feito Norte - Sul e uma vez que somos "sulistas" teremos que enviar as bicicletas para Chaves uma vez que vamos de avião na véspera.
Assim, pedi uns quantos orçamentos e condições de transporte a algumas das mais credenciadas transportadoras a operar na nossa praça nomeadamente: Nacex, Skynet, Dhl, Seur, Ups, TA.
Mais coisa menos coisa os preços variam entre os 25 e os 50€ cada bicicleta com as empresas mais caras a oferecerem serviços específicos para bicicletas com embalagem e embalamento incluido como é o caso da SEUR.

Mas e como eu costumo dizer, em tudo na vida há um "mas" recebo um orçamento que não lembra  o diabo. Não vou refereir o nome da empresa em causa mas quem tiver curiosidade é só enviar um email que terei todo o gosto em responder.

Mais coisa menos coisa e depois de ter pedido informações a sequência de emails é a seguinte:

Empresa:
"- Necessitamos saber o codigo postal de recolha e de entrega;
- Se pretende serviço expresso oo camião;
-  Dimensões e peso do volume;
- valor declarado para perca ou dano (opcional a "empresa" cobra 1% sobre o valor declarado);
- a entrega e a exportação é feita por particular ou empresa."

Eu:
"- Código postal de exportação 8700- Olhão, código postal de entrega 5400- Chaves;
-  o serviço pretendido pode ser por camião desde que haja a garantia que as bicicletas chegam no mesmo estado em que foram entregues;
-  Peso entre as 14 e 15 kg as dimensões desconheço pois não estão embaladas mas deve rondar 180x80x30;
-  se tiver valor declarado nunca será inferior a 1500€;
- Exportação por particular mas o objeto é levantado em loja, entrega numa coorporação de bombeiros (24h disponível)

Empresa:
" - Informamo-lo que de acordo com os dados que nos forneceu temos disponível o seguinte serviço:
- Serviço Expresso Saver, composto por 2 dias úteis de trânsito, sem serviço de reembolso de garantia de entrega, sendo a mesma prevista ao longo do dia útil, com um custo de transporte de 402.98 € valor de tabela.
Caso tenha alguma dúvida não hesite em contactar-nos.


Eu:
"- Desculpe? 402 euros? Não haverá un qualquer equivoco?"

Empresa:
" -  Muito obrigada pelo seu contacto.
Informamos, que o valor facultado esta certo."


Eu:
" -  Muito bem.
Nao entendo como me pedem 400 euros para transportar duas bicicletas de olhao para chaves. O valor é tão ridiculo que nem sei que dizer mais. Obviamente que não vão transportar a minha bicicleta. Cumprimentos
Ant Guerreiro"


Enfim, agora pensem o que quiserem......


quarta-feira, 7 de maio de 2014

3º Dia - 2ª Etapa

25 de Junho
De Lamego a Stª Comba Dão.
Vamos esperar que a noite em Lamego não seja muito.... como direi.... agreste!!!!! Já temos marcada visita guiada à cidade, agora vamos ver é o que o Hugo Gomes nos quer mostrar hehe... as tasquinhas todas lá do sitio???
Tal como em Chaves tentaremos sair ao raiar do sol com destino a Stª Comba Dão. Seguindo obviamente pela EN2 direção Sul, são 105km e 16 caches para encontrar, na sua maioria bem juntinho à estrada.

Saimos de Lamego e começamos logo o dia bem... com a continuação da subida com que terminou a 1ª etapa. Serão 16km sempre a subir até chegar a Bigorne, o ponto mais alto da EN2 na serra de Castro Daire.
Daqui serão 17,5km sempre a descer até ao Rio Paiva em Castro Daire. Após este desnível há um constante sobe e desce atravessando por diversas vezes a A24 até ao limite Urbano de Viseu. Após esta fase, apesar de haverem sempre subidas, a grande maioria do percurso será de desnível negativo, ou seja, a descer até Stª Comba Dão, onde também há um rio, logo, e quem anda de bicicleta sabe, a seguir a um rio segue-se......

Nesta segunda etapa e depois de sairmos de Lamego passaremos por localidades como:
- Penude;
- Matancinha,
- Bigorne,
- Mézio;
- Colo do Pito;
- Castro Daire;
- Termas do Cavalhal;
- Rio de Mel;
- Lordosa;
- Viseu;
- Vila Chã de Sá;
- Tondela;
- Stª Comba Dão.

Em Stª Comba ficaremos alojados na sede dos Escutas, agrupamento 306 graças à colaboração da chefia na pessoa do sr. José Augusto que é também presidente da Junta de Freguesia. Ainda não estou 100% a par das "negociações" em Stª Comba, negociações essas que estão a ser levadas a cabo pelo amigo Hugo Inocêncio, geocacher olhanense com o nome de guerra "Hugo & Any", pois o elemento feminino deste team é natural de Stª Comba o que faz com que lá se desloquem com frequência e conheçam a zona.
Brevemente o Hugo Inocêncio vai pôr-me a par da situação mas está garantido que tudo está tratado. Muito obrigado Hugo!

terça-feira, 6 de maio de 2014

Bilhetes comprados...

Acabámos de comprar os bilhetes de avião de Faro para o Porto.... agora já não há volta a dar

Para o 2º Dia - Nada a enganar...

24 de Junho
A ideia inicial para este segundo dia manteve-se desde o início. Segundo dia mas primeira etapa.
Partida de Chaves com chegada a Lamego.
Esperamos sair de Chaves logo pela fresquinha. Serão 99km e 18 caches para encontrar, algumas delas fora do atual traçado da EN2, pois segundo o nome das mesmas havia um antigo traçado, com mais curvas e é aí que essas caches se encontram, no antigo traçado da EN2.

Depois de sairmos de Chaves, vamos passar por terras como:
- Vidago;
- Pedras Salgadas;
- Vila Pouca de Aguiar;
- Vila Real;
- Stª Marta de Penaguião;
- Régua;
- Sande;
- Lamego, onde terminaremos a 1ª etapa.

Aqui está o grande amigo e colega quer de profissão que de caches, o "nosso alferes" Hugo Gomes, com o nick no geocaching "GEODOURO". O Hugo disponibilizou-nos alojamento e visita guiada à localidade. Escusado será dizer que lá teremos que procurar umas caches juntos.
O Hugo não está atualmente a viver em Lamego devido à profissão (que muitos pensam maravilhosa) de professor. Virá propositadamente neste dia a Lamego, percorrer umas centenas de kilometros unica e exclusivamente para nos dar guarida. Daqui te levanto o meu chapéu, me curvo perante tal atitude e te "bato a pala" à séria..... grande Homem. MUITO OBRIGADO!!!!!!!!!!!

Nada se alterou desde o planeamento à confirmação. Outra coisa não seria de esperar deste grande camarada. Houvessem mais e o nosso pais estaria certamente melhor.

Esperamos descansar, até porque no dia seguinte continua a subida até ao alto da serra de Castro Daire. Para quem vem do Douro, Lamego fica a meio dessa subidinha para os 1000m de altitude.

segunda-feira, 5 de maio de 2014

Para o 1º Dia - Conclusão

Depois das várias alternativas analisadas...
Entrei em contacto com os Bombeiros Voluntários "Flavienses" onde expus a ideia e onde pedi apenas um tecto onde pudessemos esticar o saco cama para não dormirmos ao relento e uma mangueira com água para uma lavagem (como se diz em Olhão) "À Porco".

O Cmdt. Almor Salvador, comandante do Flavienses prontamente respondeu ao pedido disponibilizando a "Casa" dos Flavienses, ou seja, o quartel para nos acolher.
Pediu apenas que assim que soubessemos promenores que o informassemos a fim de agilizar os procedimentos com vista à nossa estadia na noite de 23 para 24 de Junho.

Assim ficou confirmada a primeira noite de aventura nos Voluntários Flavienses em Chaves.

Mas ainda havia a situação das bikes. Enviar para onde?
Mais uma vez solicitei ao Flavienses na pessoa de seu Cmdt. a possibilidade de enviar as bikes para o quartel e se as poderiam receber. O Cmdt. Almor Salvador telefonou-me para tratar de outro assunto e adivinham a resposta?
" - Vou dar ordem na central para receberem as vossas bicicletas. Pode envia-las para cá e ficar descansado."

Perante isto dizer o quê?...........

Conclusão:
- Na semana anterior enviamos as bikes por transportadora;
- Por volta das 6h da manhã do dia 23 apanhamos o avião em Faro para o Porto;
- Por volta das 9h apanhamos o autocarro no Porto para Chaves;
- Por volta da hora de almoço estaremos em Chaves onde as nossas bikes lá estão à nossa espera;
- Temos a tarde para conhecer a cidade e tentar encontrar umas caches;
- Pernoita nos Flavienses;
- dia 24 ao raiar do sol "ála que se faz tarde" ....  destino Lamego!!!

domingo, 4 de maio de 2014

Para o 1º Dia - Do plano à realidade

Embora  na maioria das vezes os planeamentos sejam feitos com a maior aproximação áquilo que pensamos que vai ser a realidade, nem sempre as coisas correm como esperamos.
Basta por vezes parar para pensar:
Como iria o "Gilocas" receber em sua casa (apartamento) duas caixas com duas bicicletas, caixas essas enormes que ocupariam certamente uma boa porção da sala? Se o "Gilocas vivesse num 4ºandar sem elevador, como iria ele transportar as duas caixas para casa?
Demasiados problemas e trabalhos para quem tão prontamente se disponibilizou a ajudar. Obviamente não queriamos abusar da generosidade do "Gilocas" que até nem nos conhece de lado nenhum...

Assim, teriamos que arranjar outra alternativa. E porque não entrar em contacto com alguma loja ligada ao ramo das bicicletas na cidade de Chaves que se disponibilizasse para receber as bikes? Até porque é normal numa loja de bicicletas receberem caixas com bicicletas dentro :D

Haveria uma terceira alternativa que falarei um dia destes, até porque é essa a alternativa que irá ser adoptada.


sábado, 3 de maio de 2014

O esquema!

Depois de definidas as linhas mestras era necessário pensar na forma como iriam decorrer as coisas. Começando pelo primeiro dia, surge a seguinte ideia:

1º Enviar as bikes por transportadora para Chaves! Problema: Enviar para Chaves mas para onde?
Enviei email a um geocacher local o "Gilocas" (nome de guerra no geoaching) a solicitar ajuda onde o Gilocas se prontificou a me receber a encomenda (BTT) em casa dele.

2º Dia 23 de Junho apanhar o avião em Faro com destino Porto.

3º Já no Porto, pela manhã, apanhar o autocarro para Chaves que chegaria perto da hora de almoço.

4º A tarde do dia 23 para preparar a bike.

5º Pernoitar em Chaves! Problema: Pernoitar onde? O Gilocas sugeriu contactar os Bombeiros uma vez que existia uma albergue de apoio aos Caminhos de Santiago no quartel, mas... o albergue foi descontinuado.

6º Arrancar no KM zero de bike dia 24 ao raiar do sol....


Tudo começa pelo inicio... (2)

Dando seguimento às questões levantadas na publicação anterior, apenas mais duas delas seriam relevantes. "Quando" e "Com Quem" pois todas as outras estariam pré-respondidas!

Quando? Férias obviamente! E de preferencia já fora da época sazonal de polinização. Apesar de ter pensado no calor ficou decidido que seria de 24 a 29 de Junho, de terça-feira a domingo. Chegada a Faro domingo dia 29.....

Com Quem? Aqui já seria mais difícil chegar a uma resposta de froma célere. Esta é uma aventura que não permite respostas do tipo: "Ah e tal, se puder vou"..... "Ah e tal é um bom desafio mas só consigo saber se posso ir ai uma ou duas semanas antes"
Convidei o meu amigo de longa data Carlos Jerónimo (Jerónimo@01) para me acompanhar nesta loucura. Depois de algum impasse a resposta foi afirmativa.
Falei também com um amigo que conheci noutro mundo, no mundo do radioamadorismo. Tinha a certeza que o Luis Teixeira (CT1CQK) iria adorar fazer parte disto, mas uma vez que não é ciclista a opção seria... ir de "pópó". Assim foi... o Luis acompanha-nos mas vai de carro.

quinta-feira, 1 de maio de 2014

Tudo começa pelo início...

Apesar da primeira etapa estar agendada para dia 24 de Junho, muita tinta, muitos bits e bytes, muitas ideias, muitas decepções deram o ar da sua graça e rolaram por ai.
A preparação desta aventura começou algures no primeiro dia do ano, dia 1 de Janeiro de 2014.

Como em qualquer projeto desportivo (já parece a disciplina de GPPD de 10º ano do curso profissional de desporto : D) as 8 questões básicas ajudam-nos a inicializar todo o processo.
O quê? Quando? Onde? Por quem? Para quem? Com quem? Como? Para quê?

A partir daqui foi um começar de "desbravar mato", pesquisar algo semelhante que já tenha sido feito, tentar identificar as dificuldades encontradas, etc etc etc...

A ideia estava definida e sabia já o que queria fazer, ou seja, a primeira resposta à primeira pergunta base "O que?" estava encontrada.
O quê? - A nacional 2 em BTT do km 0 (zero) para o km 737 em BTT e tentando encontrar todas as geocaches ao longo do percurso, geocaches essas que fazem parte da badges disponibilizada pelo geopt (estatisticas/badges)
As restantes perguntas seriam respondidas a seu tempo. Para já , o importante era saber exatamente o que queria fazer e isso já o sabia.