segunda-feira, 14 de julho de 2014

Resumindo e concluindo...

Tudo o que é bom também acaba.

Após 70 publicações sobre os preparativos, os momentos "inloco" e os pós-aventura penso estar na hora de dar por terminada esta saga de horas e horas agarrado ao PC.

O blog manter-se-á "no ar" até porque tem muita informação que pode ser útil a quem pensar fazer algo semelhante, ou do mesmo tipo.

Obrigado a todos os que nos seguiram, os que nos mandaram mensagens de incentivo, os que foram comentando e partilhando e a todos quantos nos apoiaram.
Mantenho o convite ao meu companheiro do pedal para que faça uma crónica pessoal sobre a aventura, que o aceitará quando e se assim o entender.
Fica então em aberto uma próxima aventura que na altura prórpia será anunciada e nessa mesma altura se decidirá se este será o blog indicado para passar as informações ou se será criado um novo.

Resta-me dizer, MUITO OBRIGADO...

António Guerreiro
-GFK-

sábado, 12 de julho de 2014

O antes e o depois... "geocachingamente" falando

Um dos nossos objetivos desta aventura era tentar encontrar todas as geocaches pertencentes à badges EN2  promovida pelo geopt.org
Este objetivo era e é tão um pretexto para uma enorme avantura em BTT e ao mesmo tempo praticar um outro hobby quemuitos nos agrada aos três.
Sabiamos que seria praticametne impossível conseguir encontrar todas as geocaches ao longo desta distância tão grande, ou porque não encontrariamos mesmo, ou porque não estavam lá memso, ou porque "uma data de fatores" mesmo... lol

À data da nossa saída as caches válidas para a badges eram 85.
Algumas estavam desativadas mas foram encontradas (Km0 da EN2, entre outras);
Outras estavam desativadas e nem lá fomos (Cava do Viriato - Viseu);
Outras estavam activas mas não estavam lá (CIPS #95 ou Trillo TT (2));
Outras simplesmente não encontrámos (Águas de Ferreira do Alentejo).

No caso  da Cava do Viriato, eu já a tinha logado há uns anos numa visita a Viseu. Muitas outras caches da badges eu já as tinha logado antes, mas esta estava desativada motivo pela qual não entrou nas PQs... (penso eu).

Curiosamente, no dia que acabamos a travessia ou nos dias logo seguintes sem conseguir precisar, mais três caches entram para a Badges, passando então a 88. Por sorte, não nos limitámos apenas a tentar encontrar as 85 caches, mas tentámos e encontrámos a grande maioria das caches a uma distância um pouco mais afastadas da EN2 prevendo já que isto poderia acontecer a qualquer altura.

Assim, deixo as imagens da badges antes e depois da nossa aventura:

Antes,
 83º lugar - -GFK- - com 16 das 85 caches encontradas.
206º lugar Jerónimo@01 - com 11 das 85 caches encontradas
241º lugar CT1CQK - com 10 das 85 caches encontradas.


Depois,
1º lugar - -GFK- - com 85 das 88 caches encontradas,
2º lugar - Jerónimo@01 - com 84 das 88 caches encontradas,
3º lugar - CT1CQK - com 84 das 88 cacehs encontradas.



Duas notas:
1ª Tanto lhe demos na cabeça que  o Jerónimo@01) levava muito tempo a escrever que o conseguimos convencer a mudar o nick para um mais pequeno hehe, sendo agora -JTA;
2ª A diferença de 1 cache encontrada entre -GFK- e os outros dois companheiros de aventura deve-se ao facto de -GFK- já ter a cache Cava de Viriato logada numa visita anterior a Viseu.

sexta-feira, 11 de julho de 2014

Dados a reter...

Dados recolhidos durante a aventura:

Peso à saída: 66,6kg
Peso à chegada: 64,6kg
Dinheiro gasto :140€
Km percorridos de bike: 834 km
Horas a pedalar: 39h 40m
Altimetria positiva: 10200m
Calorias gastas: 28208 kcal
Massa Gorda consumida: 3,8 kg
Pulsação máxima: 169 bpm
Pulsação média : 113 bpm
Geocaches encontradas: 202
Geocaches não encontradas: 12
Total de caches da badges EN2: 88
Total de encontradas badges : 85
Condições meteo: Chuva, frio, vento, nevoeiro, sol, calor, céu nublado
Grandes barragens passadas: 3 (Aguieira, Cabril, Montargil)
Rios internacionais passados: 2 (Douro, Tejo)
Concelhos passados: 35
Distritos passados: 10
Transportes diferentes: 4 (carro, avião, autocarro, bicicleta)
Peripécias pessoais: 2 (vespas e aguardente)

Fazia novamente? Sim
Pensava duas vezes? Não

Alguma coisa que queram saber???

quinta-feira, 10 de julho de 2014

Venho por este meio agradecer a...

Venho por este meio agradecer a todos quantos tornaram possível a concretização desta aventura que consistiu na travessia do Pais de Lés a Lés através da EN 2 entre Chaves e Faro e a EN103-5 de Chaves até à fronteira.

Houve quem dissesse que esta aventura nada tinha de inédito. Redondamente enganados caros amigos.
Realmente já muita gente percorreu a EN2 de bicicleta e em ambos os sentidos.
Não sei se o terão feito da fronteira ao mar, também não sei se o terão feito em BTT com roda 26' e com pneus cardados 2.0 e 2.2.
Uma coisa sei... nunca niguém até aqui tinha visitado TODAS, repito VISITADO TODAS as geocaches ao longo desta mítica estrada. Não conseguimos encontrar 3 delas mas também teriamos que arranjar um pretexto para voltarmos a fazer este percurso.

Cumprimos tudo ao que nos propusémos. As pernas, o espírito de sacrificio, a força de vontade foram mais fortes que a língua...
Houve também que dissesse, " ah e tal... tando alarido que vão fazer isto e aquilo  e na volta nem ao Douro chegam".. pois é, não só chegámos ao Douro como chegámos a Faro e a Olhão.
Não somos mais que ninguém, mas somos alguem que se meteu ao caminho e passou das palavras aos actos. Fazer as coisas atrás dum computador é fácil, no terreno não é assim tanto.
Recados dados, resta-me (neste post) então agradecer a todos aqueles que tornaram possível esta aventura:

- Carlos Jerónimo, o meu campanheiro de viagem em bicicleta... sem ele não era a mesma coisa. Penso até que para ele a sensação de superação será até mais forte que a minha. Num destes dias peço-lhe (considera pedido...lol) para escrever um post a publicar aqui sobre o que foi esta aventura para ele, pois tudo o que aqui foi escrito não passa da minha opinião. Muito obrigado por aceitares o meu desafio.

- Luis Teixeira, o nosso companheiro do carro de apoio... imprescindível! Sem a sua presença dificilmente conseguiriamos concretizar esta viagem. Não era impossível, mas nunca nos moldes em que a fizémos. Muito, muito obrigado pela companhia e pela ajuda em tudo sem excepção.

- À minha esposa Lisdália e à minha filha Constança, por me aturarem a mim e a todas estas maluquices e estarem sempre disponíveis para tudo.

- Ao Hugo Inocêncio, que desde a primeira hora nos ajudou a promover  a aventura.

-Ao Hugo Rosa, pelos excelentes folares de Olhão que fez toda a gente ao longo deste pais lamber os dedos,

- Ao Sr. Dimas (Presidente da Junta de Freguesia de Quelfes) pelos brindes que deixámos de norte a sul.

- Ao António Camacho (Chefe de Gabinete do Presidente da C.M. Olhão) pelos brindes que também distribuimos por onde passámos.

- Ao Inácio Serafim, pelos frontais das bicletas, autocolantes para o carro e rótulos das garrafas,

- Ao Nélson Vitorino, David Banon e Luis Marques da NV Bikes por todo o material suplente, pelos equipamentos, pelo envio das bikes para Chaves e por todo o apoio.

-À Star Balm, pelo fornecimento de Géis e Sprays para utilização no percurso.

- Ao Mario Trindade pelas preciosas dicas na preparação do percurso.

- À Helia e ao David por nos ter levado ao aeroporto tão cedo.

- A todos os amigos geocachers que desinteressadamente contribuiram para o mealheiro que circulou pelos eventos de geocaching.

- Aos Bombeiros Voluntários Flavienses (Chaves) por nos alojarem e por receberem as nossas bicicletas e pelos brindes.

 - Ao João (Gilocas) por todo o apoio em Chaves.

-Ao Vitor (Indefenido) pela companhia debaixo de chuva nos primeiros 30km após Chaves.

-Ao Hugo Gomes e Daniela Bastos, por toda a logistica em Lamego (que não foi pouca).

- À Camara Municipal de Lamego por nos receber no Salão Nobre e pelos brindes.

- À malta do Lamego Bike que nos foi cumprimentar à C.M. Lamego.

- À minha irmã Angélica e cunhado Rafael pelo almocinho em Viseu e pela companhia em parte da etapa.

- Ao sr. José Augusto e aos Escutas de Stª Comba pelo alojamento em Stª Comba Dão.

- Aos Bombeiros Voluntários de Pedrógão Grande pelo alojamento.

- Ao Manuel Celestino pelo jantar em Pedrógão Grande e pela companhia também no evento.

- Ao Rui Vieira por nos acompanhar numa boa parte da etapa, pelo almoço no Carvalhal de Abrantes e pela representação da sua freguesia.

- Ao Sr. José Vermelho (presidente da junta do Carvalhal) pelos brindes.

- Ao presidente da Junta de freguesia de Ponte de Sor por ter intercedido por nós junto dos BVs.

- Ao António Nunes do Ciborro, pelo barril para a água para a minha bicicleta.

- Aos Bombeiros Mistos do Torrão pelo alojamento.

- Ao Carlos Daniel por esperar por nós em Aljustrel e pelo cafezinho.

- Aos nossos companheiros de pedaladas, José Ferreira, Valter Matos e Licélio Sousa por nos acompanharem desde Almodôvar.

- À Ana Maria, Dina e Diogo pela companhia em parte do percurso e no almoço em Almodôvar.

- Ao David Yoram pela companhia no almoço em Almodôvar.

- Aos elementos da Chicken CUP que nos esperaram em Barranco do Velho.

- Ao José e Paulo Carmo por irem ao nosso encontro serra acima e por nos acompanharem até Faro e Olhão.

- Aos meus pais pela presença na chegada.

-Aos meus sogros que não chegaram a tempo da nossa chegada porque nós fomos mais rápidos do que o previsto.

-A todos os geocachers que marcaram presença nos 7 eventos.

-A todos os companheiros do pedal que nos esperaram em Faro para nos cumprimentar.

-A todos quantos partilharam as nossas publicações quer nos grupos de facebook quer nos fóruns de geocaching e BTT e nos deram ânimo para irmos em frente.

-À Sofia C. Silva por ter dado o tiro de partida na comunicação social sobre esta nossa aventura.

- Aos owner das caches por as manterem ativas e aos que as ativaram em tempo útil de as podermos logar.

- Ao grupo no facebook "Geocaching Algarve" que desde o primeiro dia nos apoiou nas publicações.

- A todos quantos visitam este blog e que continuarão a visitar (ou pensavam que acabava aqui?)

São tantos a quem tenho que agradecer que fico com receio de me ter esquecido de alguém. Apenas para que conste... nada disto estava anotado, assim como nada das etapas estava anotado também.
Assim, agradeço que me avivem a memória caso falte alguém nesta lista (e faltará de certeza).

Muito obrigado a todos vós e fica o alerta.... a próxima já está em mente :D


quarta-feira, 9 de julho de 2014

E ao 7º Dia descansou... Ultima etapa Torrão - Faro (Olhão de seguida)

29 de Junho de 2014 - Do Torrão (Alcácer do Sal) a Faro pela EN2 e de seguida para Olhão pela EN125 - 6ª e última etapa desta aventura...

Foi o dia que nos levantámos mais cedo e que por consequencia também saimos mais cedo.
Eram 5h30 estavamos na rua prontos a partir. Aproveito para pedir desculpa ao Bombeiro de serviço à central de comunicações (que não sei o nome) pois tivémos que o acordar para nos abrir o portão, mas antes acordar por causa disso do que por causa de alguém a necessitar da vossa ajuda, não é verdade? Hehehe...




 Como a última etapa era a mais comprida, quase 200km, e como um grupo de amigos e companheiros das lides das bicicletas vinham ao nosso encontro não só com o propósito de nos acompanhar até Faro e depois até Olhão mas também com o objetivo de almoçarmos todos juntos em Almodôvar tivemos receio de não conseguir estar lá a horas de almoço e como tal preferimos sair mais cedo. Foi a decisão mais acertada apesar de termos chegado a Almodôvar com grande margem de manobra.
Vimos o sol nascer em plena planície alentejana. Apesar de já ter trabalhado vários anos no alentejo nunca tinha visto este nascer do sol sem ser em viagem, no carro e a caminho do trabalho.



Chegámos a Ferreira do Alentejo ainda não eram 7h. Não se via viva alma... Ferreira, domingo, 7h... apenas os cães davam sinal de vida.
O Jerónimo e o Luis foram fazer a cache da Capela do Calvário, a famosa capela das pedras que eu já tinha feito em 2010.
Foi uma das minhas primeiras caches pois comecei a praticar geocaching num dos anos que leccionei em Ferreira e como tinha algum tempo disponível aproveitei para cachar, como é lógico.





Enquanto eles faziam a cache aproveitei para quase "selfizar"... saquei uma foto a mim mesmo ao lado da placa de uma das terras onde mais gostei de trabalhar e onde passei quase dois anos da minha vida. Um grande bem haja a todos os colegas, amigos e alunos que deixei em Ferreira. Esta foto foi um grande marco para mim.





Por sorte, e como desde o início optámos por fazer o traçado antigo da EN2, passámos pelo meio de Ferreira e logo depois da viragam á direita junto à capela das Pedras reparamos num café que estava precisamente a abrir. Era o Clube de Caçadores.
Mesmo à medida para o cafézinho e para o pequeno almoço. Áquela hora o pão ainda era do dia anterior mas com um aquecimentozito parecia novo.
Seguimos caminho e tinhamos mais duas caches para fazer em Ferreira. A do jardim e a da bica. Como o jardim tem hora de abertura tivemos que esperar um bocado. Valeu a pena. Já a da bica saiu DNF... tinha feito as contas em casa e certamente errei em alguma coisa. Podiamos também ter feito a recolha de dados e as contas novamente até porque a multi é pequena e faz-se bem, mas com o DNF nem nos lembrámos disso. Foi o 3º DNF da badges.
Um dia destes lá teremos que ir almoçar a Ferreira... de bike obviamente.
Seguia-se o Parque Vicente Enes, uma cache que eu também já tinha feito em 2010.






Aos sairmos de Ferreira envio um SMS ao Carlos Daniel com o nome de guerra do geocaching "CarlosDBG", a dizer que saiamos de Ferreira. Quando chegámos à sua cache "Aljustrel - Património Industrial - GC53EAE" já ele lá estava à nossa espera. Ainda se divertiu um bocadinho enquanto nos via procurar pela cache, mas não muito pois o Jerónimo encontrou-a rapidamente.
Ainda tivémos tempo para uma cafézada e uma conversas no café da rotunda,  o qual agradecemos.
Foi um prazer conhecer-te pessoalmente Carlos.




Voltando ao caminho, apenas o Luis precisava fazer a "Spacebits One - GC29h0G"... adiantou-se no percurso e quando nós passamos estava ele a logar.
Chegámos a Castro Verde, terra onde também já leccionei e onde passei quase um ano. Não foram todas boas recordações. Foi aqui que parti o braço direito em plena aula.. os dois ossinhos do antebraço... e ainda peguei no carro e fui a conduzir para o Centro de Saúde com o braço que parecia 3 braços... grande louco...
Em Castro tinha todas as caches feitas. Para a badges o Jerónimo e o Luis precisavam da Earthcache. Dados recolhidos, fotos tiradas e chega-nos alguém ao pé.
Vinha de bicicleta de estrada e pergunta-nos:
"- Onde é a voltinha amigos?"
Ao que respondemos "- Vamos para Faro". O amigo Toy Vitória nem pensou duas vezes e acompanhou-nos até Almodôvar.
O Toy tinha vindo no dia anterior para Castro Verde de bicicleta. Partiu de Lisboa.
Passando o Rosário vemos um grupo de ciclistas em sentido contrário.... eram os nossos companheiros que vinham ao nosso encontro. Deixaram os carros em Almodôvar com as esposas e entraram EN2 acima até ao nosso encalce para depois nos acompanharem até Faro e Olhão.
Assim já eramos 6 a pedalar (Eu, Jerónimo, Valter, Zé do Janela, Licélio e o Toy Vitoria) e 3 carros (Luis, Ana Maria e a Dina com o Diogo).






Em Almodôvar o amigo Toy despediu-se e seguiu a sua voltinha enquanto nós fomos abastecer à carrinha do Zé.
Ainda andámos a fazer tempo para o almoço onde aproveitámos (Eu e o Luis) para fazer uma caches, caches essas que o Jerónimo já tinha feito numa outra visita à terra.
Antes de irmos para o almoço ainda encontrámos uns amigos de Olhão num dos cafés da EN2. Tinham vindo a Almodôvar na sua voltinha domingueira. Eram o Carranquinha, o Abel, o Chaveca, entre outros...




Hora do almoço. Não nos podiamos enfartar muito pois o Caldeirão ainda estava para passar.
Ainda assim o almocinho foi farto e não faltou nada. Na foto é que falta o Valter (fotógrafo) e o David com o nome de guerra do geocaching "Yoram David" que foi ter connosco e brindou-nos com a sua companhia ao almoço.
Tinhamos que nos meter ao caminho. Ainda faltam uns quantos quilómetros para Faro e o Caldeirão para transpor.




Já no alto do Caldeirão, a chegada ao radar do Instituto de Meteorologia é sempre um ponto que muito nos alegra. A maior dificuldade está ultrapassada e a partir daqui a maioria do percurso é a descer. Digo maioria porque ainda há umas subiditas que complicam a vida a quem vem a descer ha algum tempo a alta velocidade.
O calor apertava. Não foi no Alentejo que apanhámos mais calor que a subir o Caldeirão. Faltava pouco para chegarmos a casa e darmos a travessia como concluida.
Já no Barranco do Velho mais companheiros do pedal nos esperavam. Era parte da nossa equipa "Chicken CUP" que vinha de uma prova em Algoz e esperaram-nos neste ponto estratégico. O website da Chicken CUP  -AQUI-





Daqui até Faro foi um pulinho com o Valter fresquinho que nem uma alface a puxar na cabeça do grupo. Estávamos em Faro em cerca de 45 minutos.
A ideia era fazer o que restava da EN2 já em Faro e a Rua do Alportel em sentido contrário (com as devidas precauções) pois nesta parte da cidade esta estrada é de sentido único. Como o grupo era grande, até porque abaixo do Barranco do Velho mais dois amigos (pai e filho, José e Paulo Carmo) vieram também ao nosso encontro, o qual muito agradecemos, optámos por fazer um pequeno desvio cumprindo as regras de trânsito e não andando em sentido contrário.
Assim voltámos à EN2 (Rua do Alportel) no Largo de S. Pedro, perto de "O Seu Café".





Na chegada junto à marina, além dos amigos geocachers e BTTistas estavam também as nossas famílias, excepto do Luis pois apesar de ter chegado ao fim da travessia, não chegou a casa. O Luis vive na zona de Sintra.
Lá estava a minha esposa e a minha filhota, os meus pais, que foram assíduos utilizadores do sistema de localização online. Gostei muito de os ver lá.
Os meus sogros também vinham a caminho e não chegaram a tempo pois vinham de tavira. A culpa foi do Valter Matos que meteu um andamento ultra-rápido do Barranco do Velho para baixo hehe...
O Jerónimo também lá tinha a esposa e o filho e foi muito giro ver as nossas duas crianças cada uma com uma bandeirinha de xadrez a anunciar o fim da aventura.





Tempo para foto grupo com os nossos amigos das bicicletas, com os nossos amigos do geocachig porque até à semelhança das outras etapas havia um evento comemorativo do final de etapa e de aventura e com as nossas familias.
Foi também muito engraçado encontrar um geocacher que nos havia desejado boa viagem no evento em Chaves e agora em Faro veio confirmar se o seu desejo teria sido concretizado. E foi...




Tinhamos obrigatoriamente que tirar uma fotografia na entrada principal da nossa cidade, Olhão. Todo o grupo de ciclistas que nos acompanhou "saltou" para cima da rotunda e... "banana"!!!




Iriamos terminar definitivametne esta saga na zona da marina de Olhão, frente ao Hotel onde por alguma pressão imposta por parte da "autarquia" deveria estar o exmo sr. presidente da mesma à nossa espera para nos receber, pelo menos assim nos informaram. Nós não pedimos nada.
Não estava ninguém. Não que isso me aborreça, muito pelo contrário até porque tinhamos lá novamente os nossos amigos e familiares que já tinham vindo de Faro, mas mais porque como já tinha pedalado pouco (200km neste dia e mais 600km nos anteriores) ainda me fizeram pedalar de Faro para Olhão, onde esse não era de todo o nosso abjetivo, pois recordemos.... a travessia da EN2 é de Chaves a Faro e a travessia do Pais era da fronteira à marina de Faro que sempre é mais a Sul que a de Olhão e não de Chaves ou da fronteira Norte a Olhão.
Apesar disso, não me arrependo, pois independentemente dessas contrariedades Olhão é a nossa terra e gostei bastante de cá ter terminado esta loucura.
Só para recordar.... Lamego recebeu-nos no seu salão nobre até as nossas bicicletas lá foram. Lamego, cidade que não nos conhece de lado nenhum......




Hora de ir para casa.
Os emblemas que nos seguiram durante estas 6 etapas nas nossas bikes. A carrinha de apoio também tinha uns autocolantes nos vidros laterais...
Estes emblemas levaram a que muita gente viesse ao nosso encontro inteirar-se da nossa aventura.
Obrigado a todos os que nos cumprimentaram e nos acompanharam ao longo das etapas.
O blog matém-se ativo, até porque ainda há muita coisa para contar....










terça-feira, 8 de julho de 2014

6º Dia - Ponte de Sor - Torrão (5ª Etapa)

28 de Junho de 2014 - De Ponte de Sor ao Torrão (Alcácer do Sal) a nossa 5ª e penúltima etapa.

Voltámos a sair cedinho... um frio ui ui....
Deixámos a residencial ao nascer do sol e regressámos à EN2 que passa ligeiramente ao lado de Ponte de Sor.
A residencial não fica longe, pois o centro de Ponte de Sor fica no mínimo a 2km da EN2.
Sinceramente não gostei da terra, talvez influenciando pela forma como fomos recebidos nos Bombeiros.
À parte disso, a residencial é boa e o convívio com os geocacher locais no evento também foi impecável.




Tinhamos um primeira cache logo ali a meia dúzia de quilómetros. Foi a primeira do dia que apareceu depois de postas de parte as opções que a "dica" nos dava. Esquecemos a dica e ... pimba. Foi a cache " A casa dos cantoneiros - Tramaga II - GC34HQ3". Um spot verdadeiramente merecedor de uma cache. Momentos antes tinhamos tomado o pequeno almoço num café junto à estrada na Tramaga. Quando estavamos quase de abalada diz um outro cliente que ia entrar no seu carro mais a sua familia: "De Chaves? E vão pra Faro? Gandas maluks.... eu também vou pra Faro."
Concerteza chegou primeiro....

Uns quilómetros mais à frente deu-me sede...... mas o melhor é começar a história pelo início.
Ao sair da residencial em Ponte de Sor, como era muito cedo deram-nos a indicação para colocar as chaves (quarto, porta principal e garagem das bikes) num local próprio no balcao da recepção.
Depois de termos colocado todos os nossos haveres na rua assim fizemos.
Quando ultimo os preparativos para arrancar viagem reparo que não tenho o barril da água. Tinha ficado no quarto.... e agora? Alentejo, 130km, verão e sem água.... nao podia ser.

Pergunto ao Luis: 
"- Luis, por acaso tem alguma garrafa de água das pequenas aí no carro?"
"- Toma esta que está dentro da caixa  de cartão que até foste tu que trouxeste!" Respondeu ele.

Não dei muita importância ao "...até foste tu que trouxeste". Peguei nela, coloquei-a no bolso do jersey e toca a andar.
Voltando então ao início, uns quilómetros mais à frente deu-me sede e pensei para comigo, que sorte estar esta garrafinha no carro mesmo à minha espera.
Mando uma golada a sério na garrafa, aquela primeira golada quando estamos mesmo com sede. Ao engolir e iniciar a segunda golada devo ter mudado de cor três vezes.
Era Aguardente de Figo que tinha preparado para oferecermos aos bombeiros que estavam de piquet nos quarteis onde pernotariamos juntamente com o Folar de Olhão oferecido pelo nosso amigo Hugo Rosa com o nome de guerra no geocaching "Baketas".
Os folares foram oferecidos mas da aguardente nunca mais me lembrei. Ia "morrendo" e ainda hoje estou admirado como não caí da bicicleta pois ia a pedalar sem as mãos no guiador para poder abrir a garrafa. Começava bem o dia...
A água não era de todo o ano, era ardente mesmo.




Mais preocupado em arranjar água lá fomos andando pela EN2 e encontrámos o primeiro marco com um número engraçado, o km 444.
Estavamos então a circular na zona da barragem de Montargil onde ainda fizemos umas quantas caches, muitas delas a contar para a badges.



Passando da barragem seguia-se uma outra cache que contava para a badges. Está situada mesmo na entrada do distrito de Évora e chama-se "O Trilho TT (2) - GC3VCDK"
Como o dia estava a correr bem com a história da aguardente, aqui ainda passou a correr melhor.... DNF! A cache não estava lá.
Encontrámos o "ninho" mas nada de cache... nem vestigios. Ainda por cima é uma cache da badges, logo o nosso segundo DNF para o grande objetivo.
Nada a fazer, siga viagem.
Praticamente a entrar em Mora vemos esta estrutura no meio de um terreno. Parecia uma ponte. Parecia e era.
A ponte velha, como é conhecida, tem uma cache dedicada. Também aqui o geocaching a fazer o eu papel cultural e de guia turistico. Não fosse o geocaching e jamais imaginaria o porquê daquela ponte ali no meio do nada. A cache é a "Ponte Velha - Mora - GC1XEGB" e na sua listing pode-se ler a história e o porquê da ponte estar ali.




Entrámos em Mora apesar da EN2 lhe passar ao lado. Fomos tentar fazer umas caches por lá e fui em busca de uma loja de bicicletas para comprar um barril para a água e para comer qualquer coisa pois o gosto a aguardente de figo mantinha-se impregnado nas guélas.
Casa de bicicletas havia uma mas era sábado e estava fechada. Solução? CHINÊS.....
Entrei num chinês e lá encontrei um daqueles bebedouros para crianças com palhinha e tudo. Era o que mais se assemelhava a um barril de bicicleta e até cabia na grelha (suporte do barril no quadro da bike). Fiquei desenrascado.... ufaaa!
A cache da badges que se seguia era a Multi de Brotas. Uma terrinha junto à EN2 muito simpática e com umas subidas que nos vos conto. Eu e o Jerónimo subimos uma empredada a seixo redondo que fazia mesmo lembrar a última subida de Ronda (Espanha). Que empeno.
Lá conseguimos chegar às coordenadas finais da Multi e pelo meio fizemos também a tradicional que por lá ha. Ficou a Letterbox por fazer, pois segundo os relatos não seria muito, ou nada, aconselhada a fazer com sapatos de ciclismo.


 Já a chegar a hora do almoço ainda fomos tentar uma outra cache que se nos cruzava pelo caminho. Apesar de ser algo distante da EN2 e de não contar para a badges, esta era uma cache que vinha planeada e que contavamos fazer. Se a fizessemos contariamos com mais um concelho nas nossas listagens.
E assim foi, metemos mão à obra, ou melhor pés ao caminho que também não era o mais indicado para o calçado que tinhamos. Depois de algum esforço e um pouco de escalada lá a conseguimos logar. Era a " Barragem Ribeira da Fanica - GC39JQ1".





Voltando à bicicleta foi regressar à EN2 onde o caminho de ida e volta a esta cache é de terra batida.
Entrávamos no Ciborro. Uma subida daquelas. 
O Luis já lá estava em busca de um local para almoçar. Quando vou passando frente a um café vejo uma série de BTTs enconstadas na esplanada e uma enorme algazarra de malta às "mines".
Perguntaram: "Pra onde vai amigo?"
Ao que respondi: "Faro, bora!" e fui andando.
O Jerónimo vinha um pouco mais atrás e também meteram conversa. Ele parou.
Olhei para trás vi-o no meu da algazarra e... que chatice, também tive que para lá ir.
O Luis reparou que voltámos para trás e veio ter connosco. Foram logo umas "mines" de oferta e muita conversa a quererem saber tudo sobre nós.
Era um grupo e amigos de Lavre que se juntam todos os anos para este seu passeio de BTT e que por sorte encontrámos no Ciborro.
Convidaram-nos para almoçar com eles. Era feijoada, mas o problema é que segundo eles só nos despachariamos lá para as 18h ou 19h  e isso não podia ser.
Eles abalaram  e nós apreveitámos e ficámos a almoçar.
É nesta paragem que conhecemos o Tony (António Nunes). Uma figura impar que muito nos agradou com a sua companhia enquanto almoçavamos.
Contei-lhe a história da aguardente ao que ele me diz: "Há pouco tempo passaram aqui as corridas da Volta ao Alentejo e eu apanhei um barril que os corredores deitaram fora. Vou a casa já volto".
Foi, voltou  e ofereceu-me um barril para substituir o que tinha comprado no Chinês em Mora. Em troca ofereci-lhe a garrafa de aguardadente que quase me havia "matado" logo pela manhã.
Ficam duas fotos tiradas com o Tony. Muito obrigado Tony e que nos voltemos a cruzar um dia destes algures por aí.







Fazia-se tarde e tinhamos que chegar ao Torrão. Saimos do café e apontámos logo a uma cache que havia ali numa ruazinha atrás da EN2. A rua parece aquelas ruas dos filmes americanos que sobem e descem vezes sem conta, mas da cache nada..... DNF.
De volta à EN2 encontrámos o marco dos 500km... pensei: "Porra já andámos 500km..." e sem contar com os inúmeros desvios para cachar.




Do Ciborro a Montemor-o-Novo e apesar de ser quase sempre a subir fui uma pulinho. Fizemos algumas caches nomeadamente as da badges. A da Estação da CP eu já a tinha feito há uns anos numa passagem rápida, mas o Jerónimo e o Luis foram tratar-lhe da saúde.
Gostei das rotundas das Chaves. Coisa gira.
Antes de chegar ao Escoural iniciámos uma descida daquelas.... quase 70km/h marcavam os velocimentros das BTTs. Que descida alucinante.
Entravamos então no Escoural ou Santiago do Escoural como sempre ouvira o "Ti Ferreira" dizer.
É a segunda vez que passo aqui, uma de moto num regresso a casa depois da concentração de motas de Góis e esta de bicicleta.
Esta segunda vez deixou-me um sabor mais amargo na boca. Na primeira tirei uma foto com a moto para mostrar ao "Ti Ferreira", nesta segunda também tirei a foto mas apenas com o "Ti Ferreira" na memória. Que Deus o tenha... remeto para um post onde falei deste saudoso amigo -AQUI-




TInhamos uma Multi cache para fazer em Casa Branca mas estava a fazer-se tarde e não era prioritária. Prioritária era a Multi de Alcáçovas pois apesar de não fazer parte da badges (não sei porquê) marcava-nos o Concelho de Viana do Alentejo.
Lá fomos a caminho dela e depois de feita congratulámo-nos por termos abdicádo da Multi de Casa Branca. Foi um empeno daqueles mas valeu bem a pena.
De volta à EN2 encontrámos um marco parecido com o da manhã. O da manhã era km 444 e este era o km 555, ou seja, 111km já pedalados entre eles sem contar com os anteriores, com os posteriores (deste mesmo dia) e com os desvios para as caches.
Foto para não variar.
Um pouco mais à frente na divisão de distritos, um marco esquisito, do lado contrário da estrada e com umas enumerações estranhas. Fica a foto, pode ser que alguém saiba de que se trata. 





Antes de chegar ao Torrão ainda fizémos duas caches ali pertinho e terminámos com a subida da ribeira para a igreja do Torrão. Procurámos pelos BVs e terminámos  a penultima etapa.
Apresentámo-nos e vieram receber-nos dois bombeiros. O Adjunto de Comando André Carvalho e o Bomb 1ª Ricardo Pereira que não fixei o seu cargo na instituição ao qual peço desculpa.
Fomos recebidos como não esperavamos. A simpatia, o "à vontade" com que nos puseram, tudo... fomos extremamente bem recebidos.
O Adjunto de Comando  André Carvalho, mostrou-nos ainda os veiculos de socorro, camiões, equipamentos e o ginásio onde treinava quando o fomos interromper com a nossa chegada.
Entregámos  as nossas lembranças e fizeram questão de nos brindar com umas lembranças dos "Mistos do Torrão".
Não descurando de forma alguma os outros locais onde nos receberam, devo dizer que o Torrão elevou bastante a fasquia.
Por aqui também se vê quando as coisas são feitas com vontade. As camaratas estavam lotadas de bombeiros pois nesta altura do ano está em permanência uma ECIN. Ainda assim, não só não recusaram ajudar-nos como se deram ao trabalho de remover a mobilia da sala de formação e instalar uns colchões com cama feita para que não nos faltasse nada. E não faltou!
Depois de conhecermos as instalações e banho tomado fomos em busca do jantar num restaurante bem conhecido pelos amantes das bicicletas.
O evento era no bar dos bombeiros e neste então é que não apareceu mesmo ninguém excepto nós três. O Ricardo viu-nos no bar e foi ter connosco e ainda trocámos dois dedos de conversas bem agradáveis.
Muito obrigado por tudo, Bombeiros do Torrão!



segunda-feira, 7 de julho de 2014

5º Dia - Pedrógão Grande - Ponte de Sor (4ª Etapa) 2ª Parte

(2ª PARTE)

Metemo-nos ao caminho  e o próximo destino (paragem) seria no Carvalhal. Carvalhal de Abrantes!
O Rui foi na frente na sua lambreta pois tinha um petisco preparado para nós no seu café.
Nesta zona estávamos a circular pela EN2 (traçado antigo) garantidamente pois encontrámos bastantes marcos, mas a partir do Carvalhal e ao seguirmos em direção a Abrantes não encontrámos mais nenhum. Das tuas, três, ou retiraram os marcos ou a antiga estrada passava por outro lado nomeadamente em direção ao Sardoal. Como não conseguimos saber ao certo optámos pela estrada que nos pareceu ser mais do mesmo.
Depois de andarmos um pouco perdidos em busca do café (parece mentira com 3 GPS nas mãos), pois ainda era um pouco desviado da EN2, lá demos com o "Aventureiros Café - Matraquilhos".
Belas mesas de matraquilhos que lá haviam e que grandes torneios lá se fazem. Não chegámos a falar muito nisso, mas creio que o Rui está ligado à Federação Portuguesa de Matraquilhos e é proprietário de várias mesas espalhadas por vários cafés naquela zona.
Ao chegar ao Aventureiros deparámo-nos com uma mesa com tudo aquilo que um ciclista não deve comer hehehe.... chouriça, paio, queijo, mais queijo, mais chouriça, mais paio e etc...
Tudo caseiro e do melhor. Ainda sobrou, tal era a repasto....




Ficámos um pouco mais tempo do que aquilo que tinhamos previsto, pois o local era bastante agradável com uma vista aberta sobre a serra que haviamos passado e a companhia ainda melhor. Ainda houve tempo para o Rui nos entregar uns brindes oferecidos pela Junta de Freguesia do Carvalhal - Abrantes (como o que se vê na foto, e outros que não estão na foto) e também para tirar umas fotos para mais tarde recordar.
Deixamos uma agradecimento ao presidente da junta sr. Luis Vermelho e ao Rui Vieira obviamente, que tão bem representou a sua freguesia.




Decidimos na hora que passariamos pela junta de freguesia para agradecer as lembranças, mas ainda estava encerrada para período de almoço e nós não podiamos esperar.
De qualquer forma houve tempo para a foto da praxe.
Ali bem pertinho o Jerónimo repara numa situação estranha. Uma casa, relativamente nova com um VG no seu topo.
Já tinhamos visto VGs no cimo de moinhos ou até de casas mas em ruinas. Nunca tinhamos visto um em cima de uma casa relativamente nova. Para não variar.... foto!




Partimos então novamente rumo a Sul. Mesmo na saída do Carvalhal existe uma cache relativamente nova. Tinha apenas 3 founds quando lá fomos.
O Rui (CoelhosTeam) acompanhou-nos até lá, encontrámos a cache rapidamente de boa saude e da mesma forma a deixámos. Reforço isto porque fui ler os logs da cache agora mesmo e pelos vistos a mesma levou um mau tratamento depois da nossa visita. Garantidamente a cache ficou bem acondicionada e no mesmo estado (bom) em que a encontrámos.
A cache em causa é a "Carvalhal - Nicho de Nossa Senhora da Boa Viagem - GC55PDV".
Recolocada a cache no seu sitio era a hora da despedida do Rui. Ele ficaria pela sua terra e nós voltariamos à EN2 rumo a casa.
Um muitíssimo obrigado ao Rui Vieira (CoelhosTeam) pelo excelente bocado que passámos com ele. Grande abraço!
Seguimos direção Abrantes. Aparecia no mapa do GPS uma cache bem perto da estrada. A "O que é isto afinal? - GC2QWN2". Batemos aquilo tudo e por incrível que pareça não a encontrámos.

Chegámos a Abrantes onde ainda andámos um bom bocado em contra-mão. Ali, aquela que nós pensamos ter sido outrora a EN2 só tem um sentido e por azar logo o contrário ao que nós pretendiamos. Lá teve que ser!
Depois de dois ou três desvios da EN2 para fazer uma caches chegámos à segunda barreira psicológica do dia. A primeira tinha sido o Centro de Portugal em Vila de Rei, a segunda, o Rio Tejo! A partir daí estávamos a SUL.
Fomos logo tentar a cache da Rotunda em Rossio ao Sul do Tejo e encontrámos. Depois fomos à do Largo da Igreja e aqui  a coisa complicou-se.
A cache apareceu ao fim de algum tempo pois haviam demasiados "muggles", mas o problema não foi esse. Foi o cheirinho que vinha do estabelecimento comercial mesmo ali ao lado. Lá tivemos que fazer um enorme sacrifício....





Chegámos a Ponte de Sor. Destino: Bombeiros Voluntários.
Apresentámo-nos e o bombeiro chefe de serviço levou-me a conhecer os nossos aposentos. o Jerónimo e o Luis ficaram junto às bikes.
"Um aparte: acabei de apagar cerca de 20 linhas de texto que narravam toda a situação em Ponte de Sor. Optei por não publicar pois o bom nome da instituição não merece aquilo que estava escrito. Era tudo verdade, mas não merece."

Acabámos por ir procurar uma residencial e encontrámos. 40€ por um quarto com 3 camas individuais e WC privado.

Conclusão que tirei daqui:
 "Quando enviares um email a pedir ajuda e se não te responderem no máximo em 48h esquece essa ajuda. Não vale a pena voltares a enviar a segunda e a terceira vez, não vale a pena telefonar 2 ou 3 vezes, não vale a pena escreveres para as juntas de freguesia que intercedem por ti e conseguem que aceitem a tua pernoita se depois chegas lá e as condições que te oferecem são ZERO.... repito ZERO! " 
Como tinhamos o evento marcado para o bar dos bombeiros, lá regressámos à zona e ainda trocámos 2 dedos de conversa com dois geoachers locais que nos brindaram com a sua presença.
A vós o nosso muito obrigado por nos mostrarem que afinal em Ponte de Sor as pessoas sabem receber os de fora... e receber bem.
Um dos nossos patrocinadores também esteve presente neste evento como em todos os outros.
Antes do evento ainda andamos a fazer umas cachezitas.
Recolher à residencial e... xixi cama.