sexta-feira, 4 de julho de 2014

3º Dia - 2ª Etapa, Lamego - Stª Comba Dão

25 de Junho de 1014 - 3º Dia, 2ª Etapa de Lamego a Stª Comba Dão

Alvorada cedinho por volta das 5h30, já o anfitrião Hugo Gomes andava a pé a tratar do nosso pequeno almoço.
Voltaram a ser pouco mais de 3h de descanso e noite após noite vai-se começando a notar que custa cada vez mais levantar da cama.
Mas o que tem que ser, tem que ser e o que tem que ser tem muita força.




Melhor seria impossível. O nosso pensamento aqui já só estava na subida até ao Alto de Bigorne na Serra de Montemuro a cerca de 1000 metros de altitude.
Mas isso não nos fez esquecer o quão bem recebidos fomos em casa do Hugo, quer por ele, por sua esposa Daniela, pelo seu filho, o grande Pedro e pelos seus pais de quem já falei numa outa publicação.
A nossa recordação a deixar em casa do Hugo foi entregue ao próprio como forma do nossa agradecimento.




O nosso ponto 0 hoje seria o mesmo local onde deixámos ontem a EN2, ou seja junto ao soldado desconhecido. Seria aqui que iriamos iniciar a 2ª etapa.
Bebemos um café num daqueles bares no centro da calçada onde se vê a enorme escadaria da Srª dos Remédios.
Fotografias tiradas e toca a andar pois logo de inicio e ainda dentro da cidade a estrada empina e de que maneira, assim tipo descida esquisita....




O Hugo não é moço de se ficar e pegou no carrinho e veio conosco até bem uns valentes quilómetros lá mais à frente.
Fomos fazendo umas caches das quais destaco a "Um olhar sobre o Balsemão - GC47X9V" que está bem perto da EN2, uns 20 metros por aí e que se torna um caso bicudo para lá chegar ainda mais com sapatos de BTT que para fazer patinagem em cima de pedras molhadas é do melhor que há.
Cache feita, toca a andar... e a subir!
Fomos encontrando nomes de terriolas engraçados e por vezes vimo-nos obrigados a parar para fotografar, como os que se seguem... e estavam juntinhos! Venha o diabo e escolha....




Já no alto de Bigorne ainda havia que subir mais um pouco para chegar ao VG. Pois, há lá uma cache.
Um nevoeiro algo denso no alto da serra que tapava o sol por completo. Além de ser manhã cedo e o sol ainda não aquecer, o nevoeiro e a altitude provocavam um frieza daquelas e a descida começava aqui. Da mesma forma que a subida foi grande a descida também o será. Arriscámos e não vestimos as capas.
Chegamos a uma terrinha que já tinhamos visto o nome nos mapas e quisemos conhecer. Por acaso havia uma cache, mas mesmo que não houvesse fariamos de certeza este pequeno desvio da EN2.
Colo do Pito, um nome fora do comum para um terriola no meio da serra.




Já no largo do Colo do Pito vemos um cafezinho aberto. Fomos fazer a cache primeiro e aguardar no GZ (local da cache) pelo CT1CQK  e pelo GeoDouro que vinham de carro.
Encontramos a cache. Uma cache especial, e porquê? Porque ao longo de mais de 800km a cachar com mais de 200 caches encontradas e por incrível que pareça esta foi a única onde encontrámos um TB. Nos eventos aparecem em sacos plastico das compras, cheios... nas caches não aparece nenhum, ou melhor aparece um, este e nesta cache.
Cache recolocada no sitio lá voltámos ao largo para beber o bom do cafézinho, quentinho!
Foi aqui que o GeoDouro voltou para Lamego e nós continuámos a nossa saga EN2 abaixo. Voltariamos a encontrá-lo já lá mais perto de Viseu.




O frio começava a apertar e optámos por vestir as capinhas pois a descida era longa e enovoada.
Já em Castro Daire apontámos à cache da maquina a vapor. Fizémos tanta bagunça que um velhote não mais tirou os olhos de cima de nós. Fiquei depois a saber que não gostam que se suba para a máquina. É que nós subimos mais que uma vez e ainda fizemos umas macacadas lá em cima... mas a cache também não estava ali, estava afastada uns 30 metros.
O homenzinho é que não tirava os olhos de cima de nós tal qual aquela musica "scream and shout" onde a Britney Spears diz "All eyes on us..."
Encostada a bicicleta ao GZ e com uma simulação perfeita de afinação de mudanças a cache estava nas mãos e ele não viu nada.




Saimos de Castro Daire, fomos fazendo as caches que apareciam no mapa e heis que passamos por uma outra placa de terrinha com um nome giro. Vale de Azia...
Azia foi com o que ficámos com o nosso primeiro grande DNF para a Badges da EN2. A cache "CIPS#95-CDR GC4QWFW" não estava lá, ou pelo menos nós não a encontrámos. Ainda fomos fazer a 94 e a 93 para podermos ter uma referencia de tipos de esconderijo, de tipos de contentores ou até de algum erro de coordenadas, mas não serviu de nada. DNF e pronto..... que chatice, teremos que voltar para o ano.





Com muita pena nossa tivemos que abortar as buscas e seguir caminho. Fizemos um desvio para ir tentar a sorte numa cache multi na Aldeia de Pindelo dos Milagres. Se conseguissemos fazer esta cache marcariamos o concelho de São Pedro do Sul como feito. E assim foi, desviámos da EN2 e conseguimos encontrá-la.
Voltando à EN2 e depois de algumas subidas puxadinhas que nos obrigaram a tirar as capas iniciámos novamente uma descida comprida que foi interrompida a meio para a foto que se segue, o marco 150 da EN2. Só já faltavam 20km para Viseu.
Algures por aqui um carro pára ao meu lado e oiço uma voz "Olhe desculpe, sabe-me dizer onde é a casa.....". Era o "nosso alferes Gomes" já com mulher e filho a caminho de Leiria. Par+amos perto da cache #69 dos Caminhos de Santiago e aí sim, o GeoDouro abalou e não mais o vimos. Vimos alguns logs dele com mensagens de insentivo nas caches que iriamos fazer da EN2.





Algures mais à frente, já na zona de Bigas estávamos n´so de roda da cache da bica chega uma lambreta. Era a mana que nos vinha seguindo online através do nosso sistema realtime de posicionamento. Eu e o Jerónimo a pedalar, o Luis de Pópó e a mana Gélita de lambreta. Olha que 4!!
Fomos cachando e ainda em Bigas ao fazer o log de uma cache (local da foto abaixo) reparo nas nossas pernas. Estavamos a logar em cima de um formigueiro, daqueles com milhões de formigas e que mordem..... Fogeeee e sacode!




Passámos Viseu fazendo as caches para a badges destacando a "Icon Challenger" que nos obriga a logar no mesmo dia 5 caches em que o seus icons sejam todos diferentes, por exemplo, uma tradicional, uma multi, uma mistério, uma earthcache e um evento.
Eu e o CT1CQK tinhamos conseguido cumprir este requisito quando participámos no Mega-Evento em Sintra, onde loguei o Mega, um Evento, uma tradicional, uma multi e uma mistério.
Já o Jerónimo conseguiu os 5 icons em Chaves onde eu e o Luis dobrámos o requisito pois fizsmos novamente os 5 icons diferentes.
Almocinho na casa da mana em Vila Chã de Sá. Estava óptimo! Aqueles mustelas que ela inventa são maravilhosas. Com um cunhado aficionado das "guns" tinha que sair uma foto à Rambo.... (calma, são apenas réplicas de airsoft).
Almocinho no bucho e já a fazer-se tarde tinhamos que abalar em direção a Stª Comba.
Foto da praxe, onde fizemos questão neste dia que passavamos em Viseu usar as cores do "Clan de Gingas", um grupo de amigos locais que além de outras coisas também andam de BTT.





Já não faltava muito para concluir a etapa, mas começava a fazer-se tarde. Regressámos à EN2 que passa ali perto e toca a andar. A tentação de seguir a ecovia era muita, mas o nosso objetivo era a  EN2 e tinhamos que o cumprir.
A descer para o Fail os quilómetros passavam rapidamente.
Fomos fazendo as caches mais próximas da EN2 pois aqui não havia nenhuma para a badges. A nossa tentaçãºo de seguir pela ecopista já era muita e as caches que surgiam eram praticaemente todas lá. Mas fomos mais fortes e voltámos sempre à EN2.
A mana lá nos ia acompanhando na sua lambreta até que em Tondela teve que regressar. Já nos estavamos a afastar um pouco e o dia ia caindo.




Na zona de Tondela fomos com muita atenção para tentarmos encontrar o marco Km 200 mas não vimos nada. Nem sequer vimos o Km 201. Ou ambos não estão lá ou então o traçado antigo da EN2 era outro e os marcos estão nesse traçado ou numa terceira hipótese passámos nós nos traçado antigo e os marcos estão no traçado atual. Certo certo é que o marco mais próximo do 200 que encontrámos foi o km 202 já à saída de Tondela.




Chegados a Stª Comba Dão teriamos que encontrar a sede dos escuteiros. Optei por telefonar ao nosso anfitrião Sr. José Augusto, chefe do agrupamento e também presidente da junta de freguesia.
Esta coloabaração dos escutas para com a nossa aventura não teria sido possível sem intermediação do noss amigo e colega geocacher Hugo Inocêncio e esposa Ana Matos e do Lucas já agora...  (felicidades para os três) com o nome de guerra no gerocaching de "Hugo & Any". O nosso muito obrigado não só por isso mas por todas as outras ajudas que nos deram  e não foram poucas.
Instalados na sede dos escuteiros mais conhecida pela "casa do escuteiro", banhos tomados estava na de..... ir pras caches!!!!!





Ainda fizémos duas ou três caches antes do jantar. Jantámos cedo para chegar a horas ao evento.
Era o 3º evento e estar presente erá sinónimo de ter chegado a Stª Comba a pedalar.
Ainda se juntou um grupo engraçado onde se trocaram experiências e se beberam uns copos.
Oevento mais concorrido de todos desta série.



Hora de regressar à base e descansar para o dia seguinte que terminaria em Pedrógão Grande.

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